Negócios

Lojas não autorizadas da Apple proliferam na China

Mais de 30 lojas mostram o icônico logo branco da Apple e vendem encomendas do novo iPhone na China


	Logotipo da Apple na frente de loja da empresa em Nova York
 (REUTERS/Mike Segar)

Logotipo da Apple na frente de loja da empresa em Nova York (REUTERS/Mike Segar)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2015 às 21h18.

Hong Kong- Em uma rua movimentada na próspera cidade de Shenzhen, no sul da China, mais de 30 lojas mostram o icônico logo branco da Apple e vendem encomendas do novo iPhone, um aparelho que se tornou símbolo de status entre muitos emergentes chineses. Mas a segunda maior fabricante de smartphones no mundo tem somente uma loja oficial em Shenzen e cinco estabelecimentos autorizados.

A maior parte das lojas em quase 1 km de corredores de shoppings não são autorizadas --embora vendam produtos genuínos da Apple-- e se proliferaram antes do lançamento, na sexta-feira, dos novos iPhone 6s e iPhone 6sPlus.

O rápido aumento das cópias de lojas da Apple mostra a popularidade da marca na China, onde dobrou sua receita no terceiro trimestre ante o ano anterior para mais de 13 bilhões de dólares, e sugere que a gigante de tecnologia dos Estados Unidos está no caminho para se livrar do enfraquecimento do consumo em seu segundo maior mercado.

A mais recente versão do iPhone, com telas maiores e maior vida útil da bateria, estarão disponíveis na data de lançamento na China apenas para consumidores que fizeram reservas via Internet, e a empresa disse que a demanda por encomendas superou a oferta.

As lojas não autorizadas da Apple em Shenzhen estão tirando vantagem disso, apostando em ganhos relâmpago com a revenda de aparelhos comprados em canais oficiais por quase o dobro do preço oficial para consumidores que não querem esperar semanas até os estoques chegarem.

Diversos funcionários das lojas disseram que estavam comprando modelos de iPhones na China e em mercados estrangeiros como os EUA e Hong Kong, de onde foram contrabandeados para dentro do continente. A Apple não quis comentar a proliferação de lojas não autorizadas na China.

Acompanhe tudo sobre:AppleÁsiaCelularesChinaEmpresasEmpresas americanasempresas-de-tecnologiaiPhoneSmartphonesTecnologia da informação

Mais de Negócios

'E-commerce' ao vivo? Loja física aplica modelo do TikTok e fatura alto nos EUA

Catarinense mira R$ 32 milhões na Black Friday com cadeiras que aliviam suas dores

Startups no Brasil: menos glamour e mais trabalho na era da inteligência artificial

Um erro quase levou essa marca de camisetas à falência – mas agora ela deve faturar US$ 250 milhões