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Lojas Americanas vê boas perspectivas para o fechamento do ano

Saraiva disse ser otimista, a despeito do cenário de retração no varejo do país e a Lojas Americanas prevê fechar 2016 com 110 lojas inauguradas

Lojas Americanas: "Estamos muito animados para o fechamento do ano, a Red Friday (evento da Lojas Americanas para a Black Friday) e o Natal têm tudo para serem bem-sucedidos" (Lia Lubambo/EXAME)

Lojas Americanas: "Estamos muito animados para o fechamento do ano, a Red Friday (evento da Lojas Americanas para a Black Friday) e o Natal têm tudo para serem bem-sucedidos" (Lia Lubambo/EXAME)

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Reuters

Publicado em 11 de novembro de 2016 às 17h41.

São Paulo - A Lojas Americanas está preparada e tem boas perspectivas para os principais eventos de vendas no quarto trimestre, disse o diretor financeiro da empresa, Luiz Saraiva.

"Estamos muito animados para o fechamento do ano, a Red Friday (evento da Lojas Americanas para a Black Friday) e o Natal têm tudo para serem bem-sucedidos", disse o executivo nesta sexta-feira, em teleconferência com analistas sobre o balanço do terceiro trimestre.

Saraiva disse ser otimista, a despeito do cenário de retração no varejo do país. A Lojas Americanas prevê fechar 2016 com 110 lojas inauguradas.

Segundo o balanço da empresa, no ano até momento 30 lojas haviam sido inauguradas e outras 80 estão contratadas ou em estágio avançado de negociação.A varejista segue com o plano de abrir 800 lojas no período de 2015-19.

A varejista divulgou na noite da véspera prejuízo líquidode 70,6 milhões de reais no terceiro trimestre, ante lucro de 6,5 milhões reais no mesmo período de 2015.

Saraiva reiterou interesse da empresa na concorrência pela BR Distribuidora, unidade de combustíveis que a Petrobras colocou à venda. Em outubro, a varejista manifestou interesse em comprar uma fatia na unidade.

"A BR Distribuidora é algo extraordinário", disse ele, afirmando que a empresa avalia todo o negócio e não uma frente específica.

"Podemos contribuir muito para tornar a BR Distribuidora ainda mais extraordinária do que é", acrescentou.

B2W

Segundo Saraiva, a Lojas Americanas está confortável com o nível de endividamento da sua controlada B2W, que fechou o trimestre com a relação dívida líquida versus Ebitda ajustado em 3,2 vezes.

O executivo também afirmou que a Lojas Américanas avaliará eventual necessidade de capitalizar sua controlada B2W, porque a vê como um negócio extremamente estratégico.

 

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