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Lojas Americanas planeja abrir 224 novas lojas, diz CFO

No primeiro trimestre, a empresa investiu 207,7 milhões de reais, principalmente em reformas e 15 inaugurações de lojas

Lojas Americanas: possui um total de 1.501 unidades em 603 cidades em todo o Brasil, mas suas operações não se limitam a lojas físicas (Alexandre Battibugli/Exame)

Lojas Americanas: possui um total de 1.501 unidades em 603 cidades em todo o Brasil, mas suas operações não se limitam a lojas físicas (Alexandre Battibugli/Exame)

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Reuters

Publicado em 10 de maio de 2019 às 11h17.

São Paulo - A varejista Lojas Americanas deve acelerar os investimentos nos próximos trimestres para cumprir um plano de expansão previamente anunciado de dobrar o número de lojas entre 2015 e 2019, disse o diretor financeiro e de relações com investidores, Carlos Padilha, nesta sexta-feira.

"Para atingir a meta de 800 novas lojas entre 2015 e 2019 temos que abrir 224 este ano", afirmou Padilha em entrevista à Reuters, acrescentando que ao menos 40 das inaugurações serão no formato conveniência.

Em 2 de maio, a Reuters informou que a Lojas Americanas estava entre cinco grupos que entregaram propostas para operar lojas de conveniência em postos de gasolina da BR Distribuidora, a maior distribuidora de combustíveis do Brasil.

Padilha disse que as 40 novas lojas de conveniência planejadas para 2019 serão totalmente operadas pela Lojas Americanas, mas a varejista atualmente estuda um modelo de franquias para esse formato. "Temos uma equipe totalmente dedicada a isso e o estudo está em estágio avançado", acrescentou.

No primeiro trimestre, a empresa investiu 207,7 milhões de reais, principalmente em reformas e 15 inaugurações de lojas. A Lojas Americanas possui um total de 1.501 unidades em 603 cidades em todo o Brasil, mas suas operações não se limitam a lojas físicas.

A varejista possui uma participação de 62% na B2W Companhia Digital, a maior empresa de comércio eletrônico do Brasil em receita, que opera sob as marcas Submarino, Americanas.com, Sou Barato e Shoptime.

Padilha comentou ainda que a Lojas Americanas, que teve prejuízo líquido de 53,5 milhões de reais no primeiro trimestre devido a um calendário menos favorável, espera resultados mais fortes no segundo trimestre.

"A Páscoa é o terceiro evento mais importante do nosso calendário e este ano caiu no segundo trimestre", explicou.

Analistas do BTG Pactual disseram em relatório nesta sexta-feira que as perspectivas futuras para a Lojas Americanas são promissoras, principalmente no segundo trimestre, mas o mercado deve demorar um pouco para incorporar isso ao preço das ações.

Às 10:27, as ações da Lojas Americanas eram negociadas em queda de 2,48 por cento, a 15,36 reais, entre as maiores quedas do Ibovespa, que cedia 0,19 por cento.

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