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Lobão espera que próprio mercado dê solução ao grupo X

Segundo ministro, OGX poderá ser punida caso não consiga pagar os lances dados no leilão para os blocos onde foi vencedora


	Funcionário na plataforma da OGX: "grupo está tentando encontrar caminhos e soluções. O governo não pode fazer nada por enquanto", disse o ministro sobre a EBX
 (Divulgação)

Funcionário na plataforma da OGX: "grupo está tentando encontrar caminhos e soluções. O governo não pode fazer nada por enquanto", disse o ministro sobre a EBX (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2013 às 18h48.

Brasília - O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, espera que o próprio mercado possa dar uma solução para os problemas enfrentados pelas empresas do grupo X, do empresário Eike Batista. "O grupo está tentando encontrar caminhos e soluções. O governo não pode fazer nada por enquanto", disse o ministro a jornalistas nesta terça-feira, 16, ao chegar para a cerimônia do Prêmio Abradee 2013, na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília.

Segundo ele, caso a OGX não consiga pagar os lances dados no leilão de petróleo para os blocos onde foi vencedora, a empresa poderá ser punida e ainda deverá devolver as áreas. "Toda empresa que participa de um leilão precisa cumprir com a sua parte", frisou.

Eletrobras

Lobão confirmou que irá se encontrar com funcionários da Eletrobras nesta semana para ouvir as reivindicações dos trabalhadores. Ele adiantou, porém, que o governo não está de acordo com os pedidos e nem tem uma contraproposta. "Este ano a Eletrobras não está em condições de garantir benefícios maiores do que os já oferecidos."

O ministro comentou ainda que a sua Pasta e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) ainda não chegaram a uma conclusão sobre os critérios que serão usados pelo governo na renovação das concessões de distribuição. O presidente da Associação Brasileira dos Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), Nelson Leite, reclamou na véspera que a demora nessa definição tem prejudicado os investimentos das companhias, cujos contratos vencem nos anos de 2015 e 2016. Segundo Leite, essas empresas não estão conseguindo renovar ou contratar novos financiamentos.

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