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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.
Rio - O projeto de construção do Porto Brasil, um porto concentrador de cargas de importação e exportação em Peruíbe (litoral sul de SP), não saiu do radar da LLX, empresa de logística do grupo de Eike Batista.
"Temos uma grande propriedade com 52 quilômetros quadrados no Estado de São Paulo. É um lugar perfeito para construir um superporto de águas profundas para ajudar o Brasil a acabar com gargalos", afirmou em conferência com investidores o presidente da LLX, Otávio Lazcano.
O executivo lembrou que o projeto depende do marco regulatório. "Continuamente reavaliamos todas as oportunidades de investimento e o Porto Brasil seria um deles, mas depende do marco regulatório e de outras condições econômicas", afirmou o executivo.
Em 2008, a LLX anunciou a suspensão do projeto, motivada por dificuldades de financiamento decorrentes da crise mundial. "Esse projeto poderá ser executado pela empresa no futuro", concluiu o executivo.
Em conferência, Lazcano justificou o prejuízo de R$ 5,393 milhões no segundo trimestre, anunciado hoje pela LLX Logística. No mesmo período de 2009, a empresa registrou lucro líquido de R$ 50,788 milhões. "Estamos num estado pré-operacional, então nós vamos reportar uma perda líquida.
Tivemos despesas administrativas de R$ 26 milhões que foram parcialmente compensadas por uma renda líquida de R$ 13,9 milhões", declarou Lazcano.
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