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Livros de colorir ajudam mercado editorial, mas vendas caem

Os livros de colorir ainda estão ajudando o mercado a respirar, mas as vendas começam a perder fôlego


	Venda de livros: catalogados como não ficção trade, os livros de colorir levaram a categoria a registrar o melhor desempenho de faturamento neste semestre
 (Arquivo/Agência Brasil)

Venda de livros: catalogados como não ficção trade, os livros de colorir levaram a categoria a registrar o melhor desempenho de faturamento neste semestre (Arquivo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 11 de agosto de 2015 às 15h32.

São Paulo - O Sindicato Nacional dos Editores de Livros e o Instituto de Pesquisa Nielsen anunciaram nesta terça-feira, 11, os resultados do 5.º Painel das Vendas de Livros do Brasil. O levantamento considerou o período de 15/6 a 12/07 deste ano e o comparou ao mesmo período de 2014.

Os livros de colorir ainda estão ajudando o mercado a respirar, mas as vendas começam a perder fôlego. Se em abril-maio, o auge da moda, eles representavam, em volume, 17,61%, e, em valores, 14,48% do mercado, neste mês sua representatividade caiu para 7,15% e 5,08%, respectivamente.

Catalogados como não ficção trade, os livros de colorir levaram a categoria a registrar o melhor desempenho de faturamento neste semestre, em comparação ao anterior.

Foi uma variação de 17,9%. Vale lembrar que foi a partir do início deste ano que obras como Jardim Secreto e Floresta Encantada começaram a movimentar o mercado.

Todos os outros gêneros registraram, no levantamento acumulado (30/12/2013 a 13/7/2014 e 29/12/2014 a 12/7/2015), queda de participação no faturamento: Infantil, Juvenil e Educacional (-2,4%), Não Ficção Especialista (-8,2%) e Ficção (-6,7%).

Analisando o período 7, em questão, houve um crescimento de 8,9% no volume de exemplares comercializados - 2.734.523 ante os 2.510.095 do mesmo período de 2014.

Em valores, esse crescimento foi de 14,1%, totalizando R$ 91.710.979,52. O preço médio, que era R$ 32,02, subiu para R$ 33,54. E o desconto médio caiu 6,71%, de 22,33% para 15,62%.

Se compararmos o primeiro semestre dos dois anos, o crescimento do faturamento foi de 7,29%, alcançando, agora, R$ 827.391.704,68. Em volume, o aumento foi de 8,43%, com 21.911.219 cópias vendidas.

Numa situação hipotética, em que o faturamento considerasse o preço cheio, ou seja, o preço de capa sem os descontos, o mercado registraria um crescimento de 0,99%, abaixo da inflação.

A Nielsen, por meio de sua ferramenta BookScan, mede o desempenho do mercado editorial com base em informações colhidas na boca do caixa das principais livrarias e supermercados e de seus serviços de e-commerce.

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