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Light deve investir R$ 75 mi em comunidades com UPPs em 2012

A companhia estima investir 75 milhões de reais na construção de redes, instalação de equipamentos, transformadores, medidores e outros itens nas comunidades

Estação de distribuição elétrica da Light: Eduardo Paes quer auditoria sobre explosão (Junius/Wikimedia Commons)

Estação de distribuição elétrica da Light: Eduardo Paes quer auditoria sobre explosão (Junius/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 4 de janeiro de 2012 às 15h08.

São Paulo - A Light deve quase dobrar seus investimentos em 2012 nas comunidades cariocas que possuem Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). Segundo a empresa, já é possível ver os primeiros sinais de retorno dessa intervenção.

A companhia estima investir 75 milhões de reais na construção de redes, instalação de equipamentos, transformadores, medidores e outros itens nas comunidades, disse nesta quarta-feira a jornalistas o presidente da companhia, Jerson Kelman.

No ano passado, a distribuidora, geradora e comercializadora de energia elétrica investiu 40 milhões de reais e, em 2009, 18 milhões de reais.

Das 19 comunidades pacificadas do Rio de Janeiro, em pelo menos nove delas os trabalhos da Light estão concluídos, e em três os esforços estão em andamento.

Das demais, incluindo a comunidade da Rocinha que foi ocupada esse mês e receberá em breve uma UPP, a companhia está fazendo estudos para futura construção de sua rede.

"Nas comunidades, o faturamento per capita é menor, mas a perda de energia era muito grande... a ação já começa a dar resultado", disse Kelman.

Os resultados são mais claros nas comunidades que foram ocupadas há mais tempo como Santa Marta, Chapéu Mangueira e Babilônia, no centro e na zona sul da capital fluminense.

A adimplência em Santa Marta e Chapéu Mangueira chega a 96 por cento e na comunidade da Babilônia a 87 por cento. Antes da ocupação, a adimplência era cerca de 53 por cento, disse o executivo.

Com os investimentos feitos, a Light pretende conectar em 2012 mais 60 mil moradores dessas comunidades ocupadas à rede.

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