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Light deve entrar em leilão de energia reserva

Foco da companhia é conseguir uma solução para o caso da usina de Itaocara, no Rio Paraíba do Sul, na divisa do Rio de Janeiro com Minas Gerais


	Light: "não estamos parados, estamos estudando geração e Itaocara é o foco", afirmou diretor da companhia
 (Bia Parreiras)

Light: "não estamos parados, estamos estudando geração e Itaocara é o foco", afirmou diretor da companhia (Bia Parreiras)

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Da Redação

Publicado em 30 de julho de 2013 às 21h57.

Rio - Dos dois leilões marcados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para o fim de agosto, a Light deverá entrar no de energia reserva, sobretudo por meio da Renova Energia, descartando, por enquanto, a usina hidrelétrica de Sinop, em Mato Grosso, que estará no leilão A-5. Em geração, o foco da companhia é conseguir uma solução para o caso da usina de Itaocara, no Rio Paraíba do Sul, na divisa do Rio de Janeiro com Minas Gerais, segundo João Batista Zolini, diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Light.

"Não estamos parados, estamos estudando geração e Itaocara é o foco", afirmou Zolini, após participar do Seminário sobre Energia Elétrica, promovido pela Apimec Rio, nesta terça-feira, 30.

A usina da Itaocara faz parte do conjunto de hidrelétricas cujos contratos de concessão de Uso de Bem Público para Geração de Energia Elétrica (UBP) foram outorgados até 15 de março de 2004 e não entraram em operação até 30 de junho deste ano.

No mês passado, o Ministério das Minas e Energia publicou uma portaria oferecendo às empresas com contratos do tipo a possibilidade de devolver as concessões. Em troca, a União anistiará o pagamento da taxa de UBP aos concessionários. Os empreendimentos nunca foram construídos por dificuldades com licenças ambientais.

Pela portaria, as empresas têm até 9 de agosto para decidir se devolvem ou não as concessões e, segundo Zolini, a Light ainda estuda sua decisão. A companhia pleiteia junto ao governo a extensão do prazo de concessão. Conforme o executivo, a viabilidade econômica do projeto depende da extensão, pois a concessão começou a valer em 2001 e 12 anos foram perdidos. Somente nesta segunda-feira, 29, a usina obteve sua licença de instalação.

"Como está hoje, só temos 23 anos", comentou Zolini. Para ele, faria sentido o prazo de concessão ser revisto e começar a contar a partir da obtenção da licença ambiental prévia, em 2011. "Só que eu tenho que decidir antes de saber se estende ou não", completou.

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