Negócios

Light antecipa investimentos em rede subterrânea para evitar explosões

Serão investidos cerca de R$ 320 milhões nos próximos dois anos para a realização de obras de reforma, reparos e substituições das caixas transformadoras

Estação de distribuição elétrica da Light: Eduardo Paes quer auditoria sobre explosão (Junius/Wikimedia Commons)

Estação de distribuição elétrica da Light: Eduardo Paes quer auditoria sobre explosão (Junius/Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de julho de 2011 às 22h33.

Rio de Janeiro - O presidente a Light, Jerson Kelman, pressionado pela sucessão de explosões de bueiros na cidade, anunciou na tarde de hoje (22) a antecipação de investimentos na rede subterrânea da concessionária na capital fluminense para o biênio de 2012 a 2013.

Segundo ele, serão investidos cerca de R$ 320 milhões nos próximos dois anos para a realização de obras de reforma, reparos e substituições das caixas transformadoras - principalmente as que apresentam maiores risco de explosões. O volume de investimento é 81% maior do que os R$ 88 milhões que serão investidos este ano.

Kelman admitiu que a concessionária pretendia investir no biênio 2012-2013 o mesmo volume de recursos que está sendo aplicado este ano, mas que "por conta dos últimos incidentes envolvendo a rede subterrânea da empresa a concessionária decidiu duplicar o volume de recursos a ser investido na melhoria da rede".

O presidente da Ligtht adiantou, ainda, que a concessionária vai apressar a implementação de um plano de emergência, que prevê a instalação de novos sensores nas caixas transformadoras. Kelman disse que empresa pretende, até o fim deste ano instalar nas caixas transformadoras 1.170 sensores, com o objetivo de agilizar o trabalho dos técnicos e, desta forma, obter informações em tempo real sobre qualquer problema na rede subterrânea.

Mesmo com a duplicação dos investimentos, Kelman ressaltou que não estarão afastados os riscos de eventuais incidentes. Segundo ele, é necessário que também a CEG, concessionária de distribuição de gás, faça a sua parte.

”Se nós investirmos todo esse recurso, e fizermos a nossa parte, e continuar a vazar gás nas galerias, o problema não estará resolvido. Então, para nós resolvermos o problema, é preciso entendê-lo na sua complexidade. Porém estou convicto de que a CEG fará a sua parte e estancará os vazamentos de gás na sua rede".

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas brasileirasEnergiaEnergia elétricaInvestimentos de empresasLightseguranca-digitalServiços

Mais de Negócios

Ele começou o negócio de maneira improvisada em casa. Agora, capta R$ 125 milhões

Unicórnios brasileiros: quais startups valem mais de US$ 1 bilhão?

Kibon retoma promoção do Palito Premiado, sucesso nos anos 1990

Meta faturou US$32 bilhões com anúncios — e você pode usar as mesmas estratégias na sua empresa