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Light ainda busca solução para reduzir alavancagem, diz CEO

Dívida líquida da companhia fechou 2018 em 8 bilhões de reais, sendo que a companhia tem um caixa de 1,68 bilhão de reais

Light: empresa também ensaiou oferta pública de ações, mas negócio foi cancelado por desentendimento de valores (Junius/Wikimedia Commons)

Light: empresa também ensaiou oferta pública de ações, mas negócio foi cancelado por desentendimento de valores (Junius/Wikimedia Commons)

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Reuters

Publicado em 29 de março de 2019 às 16h05.

São Paulo — A elétrica Light busca alternativas para reduzir sua alavancagem, que subiu ao final de 2018 para 3,63 vezes se considerada a relação entre dívida líquida e geração de caixa, ante 3,57 vezes no trimestre anterior e 3,32 vezes no segundo trimestre de 2018, disse nesta sexta-feira, 29, o presidente da companhia, Luis Fernando Paroli.

A fala do executivo, em teleconferência de resultados, veio após pergunta de um analista sobre a possibilidade de um aumento de capital na empresa, que é controlada pela mineira Cemig.

A Light chegou a assinar em agosto de 2018 memorando de entendimento para uma oferta pública de ações que seria ancorada por fundos de investimento liderados pela GP Investments, mas o negócio foi posteriormente cancelado por desentendimentos sobre preços a serem praticados na operação.

"Acreditamos que com as ações que estamos tomando a gente pode, sim, reduzir a alavancagem ao longo de 2019, mas como o endividamento é bastante elevado, a gente pensa, sim, na possibilidade de atuar de alguma outra forma mais estruturante de capital, de maneira que a gente consiga diminuir o tempo dessa desalavancagem", afirmou Paroli.

"A gente tem mais de uma possibilidade, de forma de equacionamento, e a gente vai ao longo do ano trabalhar nessas opções, para que a gente possa ter uma solução mais estrutural para a companhia", acrescentou ele, sem detalhar.

A dívida líquida da Light fechou 2018 em 8 bilhões de reais, sendo que a companhia tem um caixa de 1,68 bilhão de reais.

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