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Light ainda busca compradores para fatia na hidrelétrica Itaocara

No ano passado, a Light chegou a anunciar um acordo junto à EDF para que esta avaliasse a usina de Itaocara, mas os franceses decidiram não fazer oferta

Light: "A Light continuará avaliando propostas de interessados" (.)

Light: "A Light continuará avaliando propostas de interessados" (.)

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Reuters

Publicado em 10 de fevereiro de 2017 às 17h28.

São Paulo - A elétrica Light, controlada pela mineira Cemig, está em busca de interessados na aquisição de sua fatia majoritária na hidrelétrica de Itaocara, um empreendimento de 150 megawatts entre o Rio de Janeiro e Minas Gerais que ainda não teve as obras iniciadas.

Licitada em 2015, a usina precisa entrar em operação no final de 2019. Os investimentos foram estimados na época do certame em cerca de 1 bilhão de reais por Light e Cemig, que detêm 51 por cento e 49 por cento no negócio, respectivamente.

No ano passado, a Light chegou a anunciar um acordo de exclusividade junto à francesa EDF para que esta avaliasse a usina de Itaocara, mas os europeus decidiram não fazer uma oferta pelo ativo.

"A Light continuará avaliando propostas de interessados", disse a Light após questionamentos da Reuters.

O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), que reúne autoridades para acompanhar o ritmo de obras de usinas e linhas de energia, já vê o início da operação de Itaocara atrasando para entre maio e julho de 2020.

Em ata de uma reunião do CMSE em janeiro, divulgada nesta semana, o comitê aponta probabilidade de postergação da entrada em operação da usina devido a "atraso no início de obra" e também por "possíveis problemas societários (Light saindo)".

Procurada pela Reuters, a Light disse que segue em busca de compradores para a usina, mas não comentou perspectivas para a conclusão dessas negociações nem sobre o cronograma da usina.

Tanto Light quanto sua controladora Cemig enfrentam problemas de elevado endividamento, o que tem feito as empresas buscarem alternativas, como a venda de ativos.

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