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Lenovo cresce com smartphones e servidores

Companhia está se reinventando como empresa de dispositivos móveis e servidores de armazenamento de dados para superar uma desaceleração no mercado de PCs


	Lenovo: lucro líquido bateu as estimativas para o período de julho a setembro, crescendo em mais de um terço e alcançando um recorde trimestral de 219,7 milhões de dólares
 (David Paul Morris/Bloomberg)

Lenovo: lucro líquido bateu as estimativas para o período de julho a setembro, crescendo em mais de um terço e alcançando um recorde trimestral de 219,7 milhões de dólares (David Paul Morris/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2013 às 11h41.

Pequim - A chinesa Lenovo, maior fabricante de computadores pessoais do mundo, está se reinventando como empresa de dispositivos móveis e servidores de armazenamento de dados para superar uma desaceleração no mercado de PCs que está afetando as rivais menos ágeis.

A Lenovo disse nesta quinta-feira que seu lucro líquido bateu as estimativas para o período de julho a setembro, crescendo em mais de um terço e alcançando um recorde trimestral de 219,7 milhões de dólares.

Quarta maior fabricante de smartphones do mundo atualmente, a empresa também disse que está buscando a aquisição de novos negócios enquanto remodela suas atividades. A empresa possui 2,87 bilhões de dólares em caixa e equivalentes de caixa no seu balanço patrimonial, três décadas depois de ser fundada em Pequim com uma equipe de 11 funcionários.

A investida continuada da Lenovo em smartphones, tablets e sistemas de armazenamento em rede estendeu a sequência de crescimento trimestral da companhia na casa de dois dígitos por mais de três anos.

O negócio de computadores de mesa foi o único que não cresceu no trimestre, período em que o lucro líquido da Lenovo disparou em comparação aos 162 milhões de dólares registrados um ano antes, e ante uma previsão média para este trimestre de 199,12 milhões de dólares, compilada pela Thomson Reuters Starmine SmartEstimate.

"Não temos um plano exato, mas espero que em quatro anos nossos novos negócios ... respondam por 50 por cento das vendas", disse à Reuters o presidente-executivo da empresa, Yang Yuanqing, em entrevista por telefone.

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