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Leilão da venda de bens da Varig arrecada R$ 28 milhões

Segundo informações do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), foram vendidos imóveis, veículos e obras de arte


	Varig: falência da companhia foi decretada pela Justiça do Rio em agosto de 2010
 (Wikimedia Commons)

Varig: falência da companhia foi decretada pela Justiça do Rio em agosto de 2010 (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2013 às 20h12.

Rio de Janeiro - A 1ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro arrecadou, hoje (28), R$ 28 milhões com o quarto leilão este ano dos bens da massa falida da Varig, da Rio Sul e da Nordeste Linhas Aéreas (as duas últimas empresas eram subsidiárias da Varig) .

Segundo informações do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), foram vendidos imóveis, veículos e obras de arte. Ainda segundo o TJ-RJ, outros R$ 3 milhões podem ser acrescidos aos R$ 28 milhões se os lances condicionais, que ficaram abaixo dos 50% da avaliação, forem aceitos pelo juiz Luiz Roberto Ayoub.

As informações indicam que o dinheiro arrecadado com o leilão vai se somar aos R$ 37 milhões depositados em conta judicial e ficarão à disposição da 1ª Vara Empresarial para pagamento aos credores, conforme a ordem prevista pela Lei de Recuperação Judicial.

“A efetivação dos pagamentos depende do julgamento de recursos que estão no Superior Tribunal de Justiça contra a sentença que decretou a falência da companhia”, diz a nota do TJ.

Entre os itens de maior valor ofertados ao público estavam imóveis comerciais e residenciais localizados em Brasília, em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Fortaleza. A avaliação global de todos os bens era R$ 43 milhões.

Uma sala localizada no Edifício Centro Empresarial Varig, na Asa Norte, em Brasília, avaliada inicialmente em R$ 6,5 milhões, registrou o maior ágio, sendo arrematada por R$ 8,6 milhões. Há previsão de mais quatro leilões em 2014.

A falência da Varig foi decretada pela Justiça do Rio em agosto de 2010. Com dívidas, na época estimadas em R$ 7 bilhões, a empresa foi a primeira do país a pedir a recuperação judicial, em 17 de junho de 2005, quatro meses depois da promulgação da nova lei.

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