Celg-D: esse é o primeiro processo de privatização na gestão do presidente Michel Temer (Reprodução)
Agência Brasil
Publicado em 28 de novembro de 2016 às 15h55.
Última atualização em 28 de novembro de 2016 às 17h21.
O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, disse hoje (28) que o leilão da distribuidora de energia de Goiás, Celg D, que ocorre na próxima quarta-feira (30) na sede da BM&F, em São Paulo, já recebeu pelo menos uma proposta.
Esse é o primeiro processo de privatização na gestão do presidente Michel Temer.
Em agosto, houve uma tentativa de venda da Celg D, mas a ação foi frustrada. Segundo o ministro, houve uma reformulação da oferta para tornar o empreendimento mais atrativo.
"Estou animado e acho que desta vez conseguimos, na medida do possível, melhorar a atratividade. Acho que será exitoso." Coelho Filho participou em São Paulo do encontro Ethanol/Summit sobre o Futuro do Setor Energético e Energias Renováveis, promovido pela União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica), no World Trade Center (WTC), na zona sul da capital paulista.
Segundo o edital do leilão da Celg D publicado no fim de outubro pelo Ministério de Minas e Energia e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o valor mínimo para desestatização da distribuidora é de R$ 1,791 bilhão.
O novo controlador terá de cumprir as novas metas de desempenho operacional nos cinco anos subsequentes, com reflexos na melhora substancial do serviço prestado à população atendida.
A Celg Distribuição é controlada pela Eletrobras, que detém 50,93% do capital da empresa, atende a 237 municípios do estado de Goiás e tem 2,61 milhões de unidades consumidoras.