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Leia discurso do presidente do Grupo Abril na festa do Guia de Boa Cidadania

Roberto Civita discursou à platéia lotada do Teatro Abril, na festa de premiação do Guia EXAME 2004 de Boa Cidadania Corporativa

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2011 às 12h24.

Leia o discurso, na íntegra, do presidente do Grupo Abril, Roberto Civita, na abertura da festa de premiação do Guia EXAME 2003 de Boa Cidadania Corporativa. A solenidade teve a participação de presidentes, diretores e executivos de grandes empresas, que lotaram o Teatro Abril, em São Paulo, na noite de quarta-feira (15/12).

Boa noite! Senhoras e senhores, sejam bem-vindos! Em nome da Editora Abril e da revista EXAME, agradeço a todos os que esta noite nos prestigiam com sua presença.

Hoje temos a honra e a satisfação de apresentar a quinta edição do Guia EXAME 2004 de Boa Cidadania Corporativa. Durante cinco anos consecutivos, EXAME vem publicando um levantamento pioneiro e único no mercado editorial brasileiro, voltado para a disseminação e o estímulo às melhores práticas de responsabilidade social empresarial. O guia tem a preocupação de tratar de maneira sistemática um tema cada vez mais importante para as corporações de todo o mundo e reflete também parte da missão do Grupo Abril, porque cidadania corporativa sempre foi tema presente em nossos negócios e uma prática no nosso dia-a-dia.

Como temos observado nos últimos anos, a responsabilidade social torna-se cada vez mais importante na gestão das empresas. Um dos principais fatores na escolha de um produto ou serviço é a imagem de confiança que o fornecedor passa para o consumidor, e um dos fatores que mais contribuem para essa imagem são as suas boas práticas. A empresa que investe em boa cidadania, e que pode ser considerada socialmente responsável, conta com este diferencial cada vez mais precioso: a sua credibilidade junto ao consumidor.

No Brasil, de acordo com o Instituto Akatu, 71% dos consumidores se dizem dispostos a pagar mais por um produto em que parte do lucro é revertido a ações sociais. Além disso, a porcentagem dos consumidores que considera como papel das grandes empresas estabelecer padrões éticos mais elevados, ajudando ativamente a construir uma sociedade melhor para todos, aumentou de 35% em 2000 para 44% em 2004.


De acordo com a Bovespa, as ações das empresas tidas como socialmente responsáveis são 20% mais rentáveis.

Hoje, fala-se da transformação da realidade brasileira através da parceria entre governo e sociedade civil. Nesse cenário, as empresas podem fazer muito mais do que doações em dinheiro, podem contribuir com o que têm de mais valioso: conhecimento, capacidade de gestão e a participação enérgica dos seus dirigentes e funcionários.

Como o próprio Guia EXAME 2004 de Boa Cidadania Corporativa vem mostrando nesses cincos anos, é crescente o número de empresas que se preocupam verdadeiramente com a melhoria das condições de vida das populações e colaboram para o combate à fome, para a educação e saúde; promovem o uso responsável dos recursos naturais, o bom relacionamento com funcionários, acionistas, fornecedores, consumidores e clientes e defendem o desenvolvimento sustentável. Há a nítida compreensão de que, sem desenvolvimento social, toda a economia sai perdendo e, por conseqüência, elas próprias.

As 256 empresas que participam do Guia EXAME 2004 de Boa Cidadania Corporativa deste ano, embora pertençam a diferentes segmentos, têm uma coisa em comum: são empresas cidadãs e procuram ser responsáveis e éticas em cada decisão, em cada relacionamento. Entendem que não adianta, por exemplo, investir na comunidade e degradar o meio ambiente, ou tratar bem os fornecedores enquanto maltrata os seus próprios funcionários. Para essas empresas, a responsabilidade com todos os stakeholders é parte fundamental da sua estratégia, e estão seriamente empenhadas em incorporá-la à gestão do negócio.

Na edição deste ano, publicamos 800 projetos (50 a mais do que no ano passado) que são exemplos de boa cidadania. Juntas, as 256 empresas que constam do GUIA faturaram 58,4 bilhões de reais no ano passado e empregaram 173 mil pessoas. São, portanto, não apenas empresas-cidadãs mas também empresas que pesam significativamente na economia brasileira.

É por isto que estamos aqui hoje à noite. Para reconhecer, divulgar e aplaudir os bons programas e belos exemplos das empresas aqui presentes. Vocês estão ajudando a escrever uma nova história do Brasil. Continuem assim e em nome de toda a sociedade parabéns e muito obrigado!"

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