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Leia a íntegra do comunicado do BTG Pactual sobre o PanAmericano

Nota à imprensa confirma aquisição do banco de Silvio Santos, mas não detalha destino da dívida

PanAmericano: agora sob o controle do BTG Pactual (Divulgação)

PanAmericano: agora sob o controle do BTG Pactual (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 31 de janeiro de 2011 às 21h35.

São Paulo - O comunicado à imprensa divulgado pelo BTG Pactual, na noite desta segunda-feira (31/1), confirma a aquisição do Banco PanAmericano por 450 milhões de reais. A quantia refere-se à transferência de 37,64% do capital total do banco, equivalente a 51% do capital votante e 21,97% das ações preferenciais. O texto não detalha, porém, o destino da dívida do banco – que já estaria em 4 bilhões de reais, segundo informações da imprensa.

Leia, a seguir, a íntegra do comunicado:

“São Paulo, 31 de janeiro de 2011 – O Banco BTG Pactual, banco de investimento líder no Brasil, fecha acordo para a aquisição da totalidade de ações do Grupo Silvio Santos no Banco PanAmericano S.A., por R$ 450 milhões. Com o acordo, o BTG Pactual passa a ter 37,64% da instituição de varejo, com 51,00% das ações ordinárias e 21,97% das preferenciais. O patrimônio do Grupo BTG Pactual é de aproximadamente R$ 7,3 bilhões e o do Banco BTG Pactual, de R$ 5,6 bilhões. A transação reforça parceria entre BTG Pactual e Caixa Econômica Federal.

O BTG Pactual e a Caixa Econômica Federal firmaram acordo de acionistas, pelo qual a Caixa manterá sua participação de 36,56% no capital social total do banco. Na data da conclusão do negócio, será realizada uma Oferta Pública de Aquisição de Ações (OPA) aos minoritários nas mesmas condições oferecidas ao acionista controlador pelo preço de R$ 4,89 por ação.

A Caixa Econômica Federal reiterou seu compromisso de manutenção da parceria estratégica com o Banco PanAmericano, através do fechamento de um acordo de cooperação, por meio do qual adquirirá direitos creditórios e aplicará em depósitos interfinanceiros do Banco PanAmericano, contribuindo, desta forma, com as futuras atividades do PanAmericano. Além disso, o PanAmericano e a Caixa ampliarão a oferta de produtos e serviços financeiros, utilizando seus canais de distribuição.

“A aquisição representará a criação de uma quarta linha de negócios para o Banco BTG Pactual no Brasil. O PanAmericano será uma plataforma independente de distribuição de produtos e crédito para o varejo”, declarou André Esteves, CEO do Banco, em referência às três atuais áreas de negócios: Investment Banking, Asset Management e Wealth Management. “A Caixa, com sua capilaridade e longa tradição no varejo, e o BTG Pactual são parceiros complementares. Esta associação trará consigo um potencial enorme de originação de negócios, além de criação e distribuição de produtos”, acrescentou.

"Para a Caixa, a sociedade com o BTG Pactual manterá as condições patrimoniais que a fizeram adquirir 49% do controle acionário das ações do PanAmericano, decisão fundamentada na evidência de complementariedade e potencial de negócios comuns entre as duas instituições, dando sequência à estratégia da Caixa de expansão no mercado de crédito brasileiro", afirmou a presidenta da Caixa Econômica Federal, Maria Fernanda Ramos Coelho.

O sócio do BTG Pactual José Luiz Acar Pedro será o novo CEO do PanAmericano, que terá atuação independente do BTG Pactual. O PanAmericano tem como foco os segmentos de consumer finance (crédito ao consumidor) e middle market. “Investiremos em sistemas, processos e aprimoramento da eficiência, além de criação de novos produtos e suporte aos clientes, franqueados, promotores de venda e na intensificação da nossa parceria com a Caixa”, explicou Acar. “O PanAmericano poderá praticar taxas de financiamento mais competitivas, beneficiando os seus clientes, dada a esperada redução no custo de captação do Banco em função desta transação”, complementou.

Com o negócio, o PanAmericano passará a compartilhar do alto padrão de governança corporativa e de controles, além da cultura meritocrática, característicos do BTG Pactual. A aquisição está sujeita às condições habituais para fechamento, incluindo a aprovação do Banco Central do Brasil.”

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