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Lava Jato apura negócios entre Petrobras e Odebrecht

Dois negócios feitos entre 2006 e 2010 estão na mira: a incorporação das petroquímicas Triunfo (RS) e Suzano (SP)


	Fábrica da Braskem: os negócios teriam beneficiado a Braskem, sociedade entre estatal e empreiteira
 (Mirian Fichtner)

Fábrica da Braskem: os negócios teriam beneficiado a Braskem, sociedade entre estatal e empreiteira (Mirian Fichtner)

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Da Redação

Publicado em 1 de abril de 2015 às 08h46.

São Paulo - A Lava Jato investiga a parceria entre Petrobras e Odebrecht - acusada de cartel na estatal - no setor petroquímico.

Dois negócios feitos entre 2006 e 2010 estão na mira: a incorporação das petroquímicas Triunfo (RS) e Suzano (SP).

Os negócios teriam beneficiado a Braskem, sociedade entre estatal e empreiteira.

O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef apontaram pagamento de propina nas transações.

Ex-proprietário da Triunfo, Caio Gorentzvaig diz que a Odebrecht foi beneficiada pelo governo Lula.

"Foi um plano de transformar o grupo Odebrecht dono dos polos petroquímicos do País sem colocar dinheiro nisso."

Outro negócio suspeito é a aquisição da Suzano, em 2007, que teria sido comprada por valor bem acima do mínimo estabelecido por decisão "unilateral" do então presidente da estatal, José Sergio Gabrielli, segundo Costa.

A Braskem nega participação na compra da Suzano.

A Odebrecht diz nunca ter feito "qualquer pagamento indevido".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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