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Landim diz que não deixará o Flamengo para assumir conselho da Petrobras

Presidente foi indicado para cargo pelo governo

Presidente do Flamengo, Rodolfo Landim (Ricardo Moraes/Reuters)

Presidente do Flamengo, Rodolfo Landim (Ricardo Moraes/Reuters)

AO

Agência O Globo

Publicado em 23 de março de 2022 às 15h18.

Última atualização em 23 de março de 2022 às 15h26.

O presidente Rodolfo Landim deixou claro que a indicação ao cargo de presidente do conselho de administração da Petrobras não vai impactar o seu cargo no Flamengo.

"Eu jamais deixaria que meu nome fosse indicado a alguma coisa que eu não pudesse conciliar com o Flamengo. Jamais colocaria em grau de prioridade inferior o compromisso com a torcida e com os sócios do Flamengo. Vou me dedicar ao Flamengo pelos próximos três anos. Se eleito for no conselho de administração, vou me dedicar pelo período que os acionistas desejarem", afirmou Landim após a eleição para presidente da CBF.

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O dirigente rechaçou qualquer associação entre a indicação e o apoio e boa relação com o presidente Jair Bolsonaro nos últimos anos no comando do clube.

"Acho que tenho currículo razoavelmente grande para ser convidado para esta função. Entendo isso como um presente que eu acho que o governo está dando para os empregados da companhia. O reconhecimento, acreditar que quem desenvolveu conhecimento pode ajudar a dirigir a companhia", acrescentou Landim, que fez carreira na Petrobras desde a década de 1980 antes de surgir para o futebol e para o Flamengo, entre 2012 e 2013.

O presidente já tinha deixado claro para a diretoria do Flamengo que aceitaria chefiar o conselho da empresa sem deixar o comando do clube. Na última semana, indicou aos pares que ficassem tranquilos, uma vez que seria necessária participação em três ou quatro reuniões mensais da companhia.

Mas o quadro mudou com o risco de o executivo assumir o comando da Petrobras, caso o governo decida levar o plano adiante. O estatuto do clube não veda a possibilidade de o presidente comandar uma empresa. No entanto, o desafio de assumir a estatal é considerado impossível de conciliar.

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