Negócios

Lala quer fechar compra da Vigor mesmo sem a Itambé

O anúncio da companhia mexicana veio após algumas fontes de mercado terem afirmado que havia receio do grupo em ir adiante com a compra da Vigor

Vigor: caso a CCPR venha mesmo a comprar os 50% da Itambé que havia vendido à Vigor, o novo valor líquido da aquisição cairia para R$ 4,325 bi (Germano Luders/Site Exame)

Vigor: caso a CCPR venha mesmo a comprar os 50% da Itambé que havia vendido à Vigor, o novo valor líquido da aquisição cairia para R$ 4,325 bi (Germano Luders/Site Exame)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 22 de setembro de 2017 às 13h48.

São Paulo - A mexicana Lala informou, em fato relevante divulgado na quinta-feira, 21, que o processo de fechamento da compra da empresa brasileira Vigor, do grupo J&F, continua em andamento mesmo após a Cooperativa Central dos Produtores Rurais de Minas Gerais (CCPR) ter anunciado, na quarta-feira, o exercício da opção de compra de 50% de participação na marca Itambé, que havia sido adquirida pela Vigor em 2013.

A empresa afirmou que, caso a CCPR venha mesmo a comprar os 50% da Itambé que havia vendido à Vigor, o novo valor líquido da aquisição cairia para R$ 4,325 bilhões, ante os R$ 5,7 bilhões anunciados previamente.

A Lala disse que negocia com compra dos 8% que a Arla Foods tem na Vigor, para ficar com 99,9% do negócio.

O anúncio da companhia mexicana veio depois de algumas fontes de mercado terem afirmado que haveria receio do grupo mexicano em ir adiante com a compra da Vigor, não apenas pelo exercício da opção de compra da Itambé, mas também pela instabilidade causada pela prisão dos empresários Joesley e Wesley Batista, resultando na mudança de comando da JBS nesta semana.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:Empresas mexicanasFusões e AquisiçõesItambéVigor

Mais de Negócios

Coca-Cola de cereja, café da manhã no McDonalds: como é a rotina do maior investidor do mundo

‘Acordo 4h e trabalho 7 dias por semana’: a rotina do CEO da empresa mais valiosa do mundo

Lembra dela? O que aconteceu com a faca Ginsu, fenômeno das propagandas dos anos 1990

Com trufas e franquias, marca gaúcha de chocolate mira R$ 120 milhões e vai além de Gramado