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LafargeHolcim contrata Itaú para vender ativos no Brasil, diz Bloomberg

A LafargeHolcim, maior fabricante de cimento do mundo, contratou o Banco Itaú BBA como assessor na venda de sua unidade brasileira por um valor de até US$ 1,5 bilhão

LafargeHolcim (Jacques Demarthon/AFP/AFP)

LafargeHolcim (Jacques Demarthon/AFP/AFP)

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Bloomberg

Publicado em 22 de abril de 2021 às 09h48.

Última atualização em 22 de abril de 2021 às 12h33.

A LafargeHolcim, maior fabricante de cimento do mundo, contratou o Banco Itaú BBA como assessor na venda de sua unidade brasileira por um valor de até US$ 1,5 bilhão, disseram pessoas com conhecimento do assunto.

A empresa pode vender todas as fábricas locais a um único comprador ou dividir os ativos, disseram as pessoas, pedindo para não serem identificadas, pois as negociações não são públicas. A empresa tem cerca de 1.400 funcionários no Brasil, de acordo com seu website.

A LafargeHolcim e o Itaú não quiseram comentar.

Sob o comando do presidente Jan Jenisch, a franco-suíça LafargeHolcim tem vendido ativos que não contribuem para suas operações principais em um esforço para reduzir os níveis de dívida. Desde um plano de recuperação anunciado em 2018, a empresa com sede na Suíça tem se concentrado em cortar atividades fora da Europa e vendeu unidades em países como Indonésia, Malásia e Filipinas.

Após anos de retração, as vendas de cimento no Brasil estão retomando o crescimento, pois as construtoras estão se mantendo ativas durante a pandemia de Covid-19 e há muitas reformas de imóveis em curso.

As vendas nos 12 meses até março de 2021 alcançaram 62,9 milhões de toneladas, um aumento de 15% em relação aos 12 meses anteriores, disse o sindicato nacional de produtores de cimento SNIC. A ociosidade continua grande, pois a capacidade de produção de cimento no Brasil é de 100 milhões de toneladas, disse o SNIC.

A LafargeHolcim tem 12 fábricas no Brasil, de acordo com o SNIC.

As ações da LafargeHolcim subiram quase 60% nos últimos 12 meses, dando à empresa um valor de mercado de 35 bilhões de francos suícos (US$ 38 bilhões).

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