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Kyocera procura nicho de mercado com smartphones resistentes

Fabricante de componentes eletrônicos tem como objetivo expandir as atividades em smartphones este ano, num momento em que outras fabricantes desistem


	Kyocera: ao contrário de seus pares, empresa colocou seu foco principal não no mercado doméstico, mas no competitivo mercado dos Estados Unidos
 (EuroFootball/Getty Images)

Kyocera: ao contrário de seus pares, empresa colocou seu foco principal não no mercado doméstico, mas no competitivo mercado dos Estados Unidos (EuroFootball/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 10 de setembro de 2013 às 14h36.

Kioto - A Kyocera, fabricante de componentes eletrônicos com negócios que vão de máquinas de escritório a celulares, tem como objetivo expandir as atividades em smartphones este ano, num momento em que outras fabricantes japonesas de menor porte estão jogando a toalha.

A Kyocera, ao contrário de seus pares, colocou seu foco principal não no mercado doméstico, mas no competitivo mercado dos Estados Unidos, perseguindo um nicho de aparelhos robustos, que é protegido contra as gigantes Apple e Samsung.

"Nós não vamos competir com elas de frente, mas reforçaremos as vantagens únicas da Kyocera como uma fabricante de componentes", afirmou o presidente Goro Yamaguchi em entrevista à Reuters.

Especializada na fabricação de aparelhos à prova d'água e de choques, a Kyocera obtém 70 por cento de suas vendas da América do Norte.

Para a divisão de dispositivos móveis, a empresa projeta um aumento de 9 por cento em número de unidades vendidas e de 7,7 por cento em crescimento de receita para a unidade de dispositivos móveis para o exercício fiscal que será encerrado em março. Já a meta de lucro antes de impostos é 6,4 bilhões de ienes (64 milhões de dólares).

A Kyocera fornece aparelhos para a Sprint, terceira maior operadora de celular nos EUA, que foi recentemente adquirida pela japonesa Softbank Corp. No mês passado, a empresa anunciou que a líder Verizon Wireless também passaria a ofertar seus aparelhos.

Yamaguchi afirmou que a empresa também havia discutido possíveis acordos de fornecimento com grandes operadoras dos EUA, incluindo a AT&T.

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