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Kroton e Estácio apresentaram ao Cade ato de concentração

A Kroton tem 16,3% do mercado privado de educação, seguida pela própria Estácio, com 7,2%


	Sala de aula da Estácio: a operação deve criar uma companhia de 1,5 milhão de alunos
 (Eduardo Monteiro/Exame)

Sala de aula da Estácio: a operação deve criar uma companhia de 1,5 milhão de alunos (Eduardo Monteiro/Exame)

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Da Redação

Publicado em 1 de setembro de 2016 às 10h36.

São Paulo e Ribeirão Preto - A Kroton e a Estácio apresentaram na quarta-feira, 31, ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) ato de concentração sobre a combinação de seus negócios.

"As companhias cooperarão com o Cade em tudo o que for necessário para que essa autarquia possa emitir sua decisão sobre a operação", informaram, em comunicado em conjunto.

Na segunda-feira, o empresário Chaim Zaher, acionista da Estácio, afirmou ao Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado) que as empresas apresentariam ao órgão proposta de venda do ensino a distância (EAD) da UniSeb e da própria Estácio.

A ideia, segundo Zaher, seria levar "os remédios prontos ao Cade para agilizar a aprovação de fusão".

Além do EAD, a proposta prevê que algumas unidades presenciais também sejam vendidas para facilitar a aprovação do órgão antitruste.

Ele não revelou quais unidades presenciais serão comercializadas, mas disse que serão em cidades cuja concentração de escolas da Kroton e da Estácio superem um determinado porcentual do mercado total de ensino superior, também não informado por ele.

A operação já aprovada pelos acionistas deve criar uma companhia de 1,5 milhão de alunos e consolidará a Kroton como a maior empresa do setor de ensino do País.

A companhia tem 16,3% do mercado privado de educação, seguida pela própria Estácio, com 7,2%.

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