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Kroton e Anhanguera esperam decisão do Cade sobre fusão

O diretor-presidente da Kroton, Rodrigo Galindo, afirmou que o Cade pode decidir o caso nas próximas sessões, marcadas para os dias 14 e 28 deste mês


	Sala de aula da Anhanguera: Kroton e Anhanguera anunciaram hoje que concordam em ajustar relação de troca para incorporação de ações da Anhanguera pela Kroton
 (Kiko Ferrite/EXAME.com)

Sala de aula da Anhanguera: Kroton e Anhanguera anunciaram hoje que concordam em ajustar relação de troca para incorporação de ações da Anhanguera pela Kroton (Kiko Ferrite/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2014 às 16h53.

São Paulo - As companhias de educação Kroton e Anhanguera acreditam que uma decisão do Tribunal do Conselho Administrativo e de Defesa Econômica (Cade) sobre a fusão pode ocorrer ainda em maio, informou, nesta quarta-feira, 7, o diretor-presidente da Kroton, Rodrigo Galindo, em teleconferência com analistas e investidores sobre a mudança na relação de troca de ações entre as companhias.

Galindo afirmou que o Cade pode decidir o caso nas próximas sessões, marcadas para os dias 14 e 28 deste mês.

Ele lembrou que, depois da definição do órgão antitruste, as empresas terão quase um mês ou até um mês e meio para votar a fusão em Assembleias Gerais Extraordinárias.

"Isso levaria a uma data no fim de junho como etapa final e fechamento da operação", concluiu.

Kroton e Anhanguera anunciaram hoje que concordam em ajustar a relação de troca para incorporação de ações da Anhanguera pela Kroton, com a atribuição de 0,30970293 ação de Kroton para cada de Anhanguera, caso aprovada em assembleias gerais.

No documento original, a previsão era de 1,36428904 ON da Kroton para cada ON de Anhanguera.

Também era previsto que a composição da nova companhia seria aproximadamente 42,52% da Anhanguera e 57,48% da Kroton. No fato relevante divulgado hoje, essas participações são de 33,5% e 66,5%, respectivamente.

Galindo afirmou que a negociação para mudança na relação de troca de ações entre as companhias estava ocorrendo há algumas semanas.

Ele disse que as empresas decidiram comunicar o mercado "imediatamente" após a conclusão das conversas.

Na avaliação de Galindo, a divulgação de uma alteração no acordo entre as duas companhias não prejudica a evolução do processo no Cade.

"Acreditamos que a nova relação de troca não gera impacto na negociação com Cade, que já está avançada", comentou.

Durante a teleconferência, Galindo e o diretor-presidente da Anhanguera, Roberto Valério, ainda afirmaram que está mantida a estrutura de gestão prevista anteriormente para a empresa fruto da fusão.

Gabriel Rodrigues, da Anhanguera, ficará com a presidência do Conselho de Administração da nova companhia enquanto Rodrigo Galindo seguirá como o presidente da empresa após a fusão.

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