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Kroton diz que Fies perdeu relevância para negócio

A estimativa da empresa para 2018 é de que o Fies responda por cerca de 3% das captações em graduação presencial e aproximadamente 1% do total

Kroton: "É uma política pública importante, ainda que não seja tão geradora de valor para companhia", afirmou Galindo (Germano Lüders/Site Exame)

Kroton: "É uma política pública importante, ainda que não seja tão geradora de valor para companhia", afirmou Galindo (Germano Lüders/Site Exame)

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Reuters

Publicado em 11 de dezembro de 2017 às 16h00.

São Paulo - A Kroton Educacional avalia que o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) perdeu relevância do ponto de vista do negócio devido à substancial queda no número de vagas ofertadas , disse nesta segunda-feira o presidente da companhia, Rodrigo Galindo, reconhecendo, contudo, que o programa ainda é uma política pública importante.

A estimativa da empresa para 2018 é de que o Fies responda por cerca de 3 por cento das captações em graduação presencial e aproximadamente 1 por cento do total.

"É uma política pública importante, ainda que não seja tão geradora de valor para companhia", afirmou Galindo em almoço com jornalistas e executivos, em São Paulo, acrescentando que o planejamento da empresa considera as 100 mil vagas ofertadas na faixa 1 do Fies.

Entre as iniciativas adotadas para compensar o encolhimento do Fies, a Kroton lançou o seu próprio programa de financiamento estudantil, o Parcelamento Estudantil Privado (PEP). Galindo destacou que a companhia vem sendo conservadora nas provisões de inadimplência do PEP e que só terá uma visão mais clara após a graduação dos estudantes. "Ainda é cedo, mas estamos confortáveis com as provisões do PEP", disse.

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