Negócios

Kroton contrata Itaú e BTG para vender R$ 1 bilhão em ativos

O valor dos ativos para venda seria cerca de R$ 1 bilhão, segundo fontes


	Sala de aula da Kroton: a empresa vai reinvestir a receita da venda dos ativos
 (Germano Lüders/Exame)

Sala de aula da Kroton: a empresa vai reinvestir a receita da venda dos ativos (Germano Lüders/Exame)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de setembro de 2014 às 16h53.

São Paulo - A Kroton Educacional SA, a maior empresa de educação com fins lucrativos do mundo em valor de mercado, contratou o Banco Itaú BBA SA e Grupo BTG Pactual para vender ativos, segundo três pessoas familiarizadas com o assunto que pediram anonimato porque a decisão ainda não é pública.

O valor dos ativos para venda seria cerca de R$ 1 bilhão, disseram duas pessoas.

A Kroton precisa vender ativos que estão sob a marca Uniasselvi e outros ativos para se adequar às exigências impostas pelo Cade em maio para aprovar a compra da Anhanguera Educacional Participações SA por R$ 6,8 bilhões.

O Rodrigo Galindo, presidente da Kroton, disse em teleconferência com jornalistas em 14 de maio que a empresa iria vender os cursos de ensino à distância da marca Uniasselvi e duas unidades escolares.

Há interessados nos ativos, disse Galindo, sem dar detalhes sobre o momento em que aconteceria a venda.

A Kroton vai reinvestir a receita da venda dos ativos, disse Galindo, inclusive em novas aquisições.

A Kroton comprou o Grupo Uniasselvi por R$ 510 milhões em maio de 2010.

A companhia disse por e-mail que não comenta rumores. O Itaú BBA e BTG não quiseram fazer comentários.

Acompanhe tudo sobre:Bancosbancos-de-investimentoBTG PactualCogna Educação (ex-Kroton)EmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasHoldingsItaúSetor de educação

Mais de Negócios

'E-commerce' ao vivo? Loja física aplica modelo do TikTok e fatura alto nos EUA

Catarinense mira R$ 32 milhões na Black Friday com cadeiras que aliviam suas dores

Startups no Brasil: menos glamour e mais trabalho na era da inteligência artificial

Um erro quase levou essa marca de camisetas à falência – mas agora ela deve faturar US$ 250 milhões