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KPN cortará mais empregos por queda na receita

Queda nos gastos do consumidores e concorrência acirrada pressionaram receitas trimestrais em unidade de telefonia móvel


	KPN: empresa disse que cortará de 1.500 a 2.000 postos de trabalho adicionais na Holanda, tendo já cortado 4.650 empregos no país desde 2011
 (Matthew Lloyd/Bloomberg)

KPN: empresa disse que cortará de 1.500 a 2.000 postos de trabalho adicionais na Holanda, tendo já cortado 4.650 empregos no país desde 2011 (Matthew Lloyd/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 4 de fevereiro de 2014 às 08h30.

Bruxelas - O grupo holandês de telecomunicações KPN cortará mais 2.000 postos de trabalho após queda nos gastos do consumidores e uma concorrência acirrada pressionarem suas receitas trimestrais em sua unidade de telefonia móvel, fazendo com que seus lucros ficassem abaixo das expectativas.

As ações do grupo, que em 2013 rechaçou uma proposta de aquisição feita pela principal acionista América Móvil do bilionário Carlos Slim, chegaram a cair até 5,7 por cento no pregão desta terça-feira após divulgar que sua receita com telefonia móvel caiu 13 por cento na comparação anual.

Para melhorar as margens em um cenário de receitas em queda, a KPN disse que cortará de 1.500 a 2.000 postos de trabalho adicionais na Holanda, tendo já cortado 4.650 empregos no país desde 2011. A KPN tinha pouco mais de 26.000 funcionários no total ao final de 2012.

O mercado holandês de telefonia móvel tem sido difícil para a KPN, conforme os fluxos de receita tradicionais de mensagens de texto e chamadas vem secando, com usuários trocando os serviços por aplicativos baseados em Internet.

No geral, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) caiu 30 por cento no quarto trimestre para 614 milhões de euros (830 milhões de dólares), abaixo dos 652 milhões de euros esperados por sete analistas em uma pesquisa da Reuters.

O grupo disse que espera retomar os pagamentos de dividendos de 0,07 euros por ação em 2014, sujeito à conclusão da venda de sua unidade alemã E-Plus à espanhola Telefónica.

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