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Kodak pode receber US$ 793 mi de bancos para não quebrar

Companhia fechou acordo com bancos para reverter condição de quase falência, mas precisa tentar vender suas mais de 1.100 patentes


	Sede da Kodak em Rochester, no estado americano de Nova York
 (Guy Solimano / Getty Images)

Sede da Kodak em Rochester, no estado americano de Nova York (Guy Solimano / Getty Images)

Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 12 de novembro de 2012 às 18h18.

São Paulo – Há pelo menos dez meses, a Kodak luta para tentar se livrar da condição de quase falência. A companhia já colocou à venda suas mais de 1.100 patentes, mudou a estratégia de negócio, vendeu ativos e nada. Desta vez, a ajuda virá dos bancos e pode ser a última cartada para que o ícone de fotografia dos anos 80 e 90 volte a ficar bem na foto.

De acordo com a imprensa internacional, os credores da Kodak concordaram, nesta segunda-feira, em financiar 793 milhões de dólares à empresa, mas com uma condição: que ela tente vender com rapidez suas patentes – avaliadas em pelo menos 500 milhões de dólares. 

Desde que entrou com pedido de concordada, no início deste ano, a companhia colocou para vender suas patentes, mas ainda não encontrou companhias interessadas no negócio. Em agosto, dois lances foram oferecidos pelos ativos, nos valores de 150 milhões e 250 milhões de dólares.

Do montante que a companhia receberá dos credores, 476 milhões de dólares serão em novos financiamentos e o restante para pagamentos de empréstimos que a Kodak possuía antes de pedir concordata. O acordo proposto pelos bancos está sujeito à aprovação do tribunal de falências americano.
 

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