Negócios

Kodak perde US$ 366 milhões no primeiro trimestre

Empresa, que declarou moratória em janeiro, perdeu 49% a mais que em 2011

A companhia também detalhou que no primeiro trimestre conseguiu reduzir em 27%, até US$ 227 milhões, suas despesas administrativas graças a um plano de reorganização (Scott Olson/Getty Images)

A companhia também detalhou que no primeiro trimestre conseguiu reduzir em 27%, até US$ 227 milhões, suas despesas administrativas graças a um plano de reorganização (Scott Olson/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 27 de abril de 2012 às 18h19.

Nova York - A empresa fotográfica Eastman Kodak, que em janeiro declarou moratória, anunciou nesta sexta-feira que no primeiro trimestre deste ano perdeu US$ 366 milhões, 49% a mais que no mesmo período de 2011.

A empresa de Rochester (Nova York) obteve entre janeiro e março uma perda líquida por ação de US$ 1,35 por ação, 44 centavos a mais que há um ano, quando as perdas registraram US$ 246 milhões. Além disso, até 31 de março, a Kodak faturou US$ 965 milhões, uma queda de 27% em relação aos primeiros três meses de 2011, impulsionada pela decisão de deixar de vender câmaras digitais para se concentrar em impressoras.

A companhia centenária também detalhou que no primeiro trimestre conseguiu reduzir em 27%, até US$ 227 milhões, suas despesas administrativas graças a um plano de economia e reorganização das unidades de negócio. 'Demos passos decisivos para acelerar nossa transformação e entrar em 2013 como uma empresa sustentável', afirmou o presidente e executivo-chefe da companhia, o espanhol Antonio Pérez, ao apresentar as contas.

O presidente também ressaltou que, apesar do desempenho, a empresa está seguindo o plano previsto.

Eastman Kodak, fundada em 1888, declarou moratória em 19 de janeiro para reorganizar a empresa, que nos últimos anos tinha sido prejudicado pela perda de relevância da fotografia tradicional frente ao formato digital. A empresa, que deixou de cotar em Wall Street, seguirá lutando para obter receitas com a venda de patentes e se comprometeu a pagar as dívidas e salários a trabalhadores, pelo menos nos EUA. EFE

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