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Kodak desiste do mercado de câmeras digitais

Companhia precisa cortar custos na ordem de US$ 100 milhões por ano e vai encerrar produção de câmeras e filmadoras

Kodak: companhia planeja economizar R$ 30 milhões desistindo das câmeras fotográficas (Reprodução)

Kodak: companhia planeja economizar R$ 30 milhões desistindo das câmeras fotográficas (Reprodução)

Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 9 de fevereiro de 2012 às 13h27.

São Paulo – Apesar de ter revolucionado o mundo da fotografia com a invenção das câmeras digitais, a Kodak anunciou, nesta quinta-feira, que vai suspender seu braço de negócio voltado para este mercado. Com a decisão, a companhia planeja economizar cerca de 30 milhões de dólares por ano.

Segundo a Kodak, por algum tempo, a estratégia da companhia vai focar em melhorar as margens de seu negócio e na redução do portfólio de produtos.  “O anúncio de hoje é a extensão mais lógica desse processo”, afirmou Pradeep Jotwani, presidente da empresa.

Apesar de desistir do mercado de câmeras, a companhia vai continuar a investir no segmento de impressão de fotos e vai honrar todas as garantias de produtos relacionados, além de fornecer suporte técnico e serviços para suas câmeras, filmadoras e porta-retratos digitais. 

Outra aposta da companhia é a abertura de lojas físicas para a revelação de fotografias digitais. A Kodak foi pioneira neste mercado e já possui mais de 100.000 unidades abertas em todo o mundo.

Além das lojas físicas, a companhia vai focar também nos seus negócios online, como pedido de impressão de fotos pela internet, a Kodak Gallery e seu aplicativo de revelação via Facebook.

De acordo com comunicado, a Kodak precisa gerar uma economia de 100 milhões de dólares por ano para conseguir voltar a operar de com uma saúde financeira saudável no mercado.

No último mês, a companhia entrou com pedido de proteção judicial nos Estados Unidos e precisa de cerca de 1 bilhão de dólares para reerguer suas operação.

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