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Klabin elevará preços de celulose para a China em fevereiro

A fabricante de papel afirmou que o valor será elevado em 20 dólares a tonelada

Klabin: a companhia trabalhava com expectativa de elevação de preços de celulose no início deste ano (Germano Luders/Exame)

Klabin: a companhia trabalhava com expectativa de elevação de preços de celulose no início deste ano (Germano Luders/Exame)

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Reuters

Publicado em 21 de janeiro de 2020 às 18h29.

Última atualização em 21 de janeiro de 2020 às 19h40.

São Paulo — A Klabin elevará os preços de celulose de fibra curta e longa para a China para os pedidos com entrega a partir de fevereiro, afirmou a fabricante de papel e celulose nesta terça-feira. Os preços serão elevados em 20 dólares a tonelada.

A companhia trabalhava com expectativa de elevação de preços de celulose no início deste ano, depois de um período de vários meses em que os valores da commodity ficaram pressionados por estoques excessivos ao longo da cadeia.

Em novembro, a companhia tinha informado em reunião com investidores que espera que o mercado de celulose deve começar a se recuperar de maneira mais sólida no segundo trimestre deste ano.

Exploração no Paraná

A empresa também informou nesta terça-feira que assinou acordos para associação com uma Timber Investment Management Organization (Timo) para constituir uma sociedade de propósito específico, cujo objetivo principal será a exploração da atividade florestal no centro-sul do Paraná.

A contribuição da Klabin para formação do patrimônio da SPE se dará através do aporte de cerca de 9 mil hectares de florestas plantadas. A Timo contribuirá com aporte de aproximadamente 11 mil hectares de florestas plantadas e 7 mil hectares de ativos em terras (área útil).

A Klabin afirmou que terá direito de preferência na compra da madeira produzida pela SPE, dentre outros direitos típicos conferidos a acionistas controladores de uma sociedade desta natureza. A empresa disse estimar que a conclusão dessa operação se dê em breve.

"Essa associação permitirá à companhia acessar terras para o incremento de seu maciço florestal, visando o abastecimento de suas fábricas de papel e celulose na região, sem exigência de efetiva alocação de capital para a aquisição desses ativos, além de viabilizar a realização de futuros projetos de expansão", afirmou a Klabin no comunicado.

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