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Klabin deve investir até R$500 mi em 2011, incluindo florestas

Além de cerca de 100 milhões de reais em novas florestas, os investimentos deverão incluir projetos já anunciados

Florestas servirão tanto para reposição quanto para a futura fábrica de celulose da companhia (Divulgação/Klabin)

Florestas servirão tanto para reposição quanto para a futura fábrica de celulose da companhia (Divulgação/Klabin)

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Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2010 às 15h38.

São Paulo - A Klabin, maior produtora de papéis para embalagens do Brasil, deve elevar em até cerca de 40 por cento os investimentos em 2011.

Entre os investimentos da companhia estão a plantação de novas florestas, que servirão tanto para reposição quanto para a futura fábrica de celulose da companhia, segundo o diretor-geral da empresa, Reinoldo Poernbacher.

"O que a empresa tem que fazer agora é preparar a floresta para possibilitar (uma fábrica de celulose) se as condições da economia estiverem favoráveis. É um investimento tão grande que quando a floresta estiver pronta vamos reavaliar", disse Poernbacher em teleconferência com jornalista sobre os resultados do terceiro trimestre de 2010.

O orçamento da Klabin para o próximo ano ainda está sendo finalizado, mas o executivo antecipou que os investimentos deverão ficar entre 400 milhões e 500 milhões de reais.

Além de cerca de 100 milhões de reais em novas florestas, os investimentos deverão incluir projetos já anunciados, como novas caldeiras e onduladeiras, além de linhas de transmissão.

Segundo o diretor financeiro e de Relações com Investidores da Klabin, Antonio Sergio Alfano, a companhia deve investir entre 350 milhões e 370 milhões de reais neste ano. Até 30 de setembro, os investimentos da Klabin totalizavam 248 milhões de reais.

"Em 2011 a economia deve continuar bem e nós estamos nos preparando para acompanhar o crescimento da demanda dos nossos clientes", disse Poernbacher que, entretanto, mostrou preocupação em relação ao câmbio.

"Com relação ao mercado externo, incluindo China, vemos uma pressão forte sobre a moeda brasileira, mas é muito difícil fazer um prognóstico sobre como vai evoluir com o câmbio daqui pra frente", disse.   

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