Negócios

Kirin quer disputar com Heineken cervejaria de Cingapura

Após cervejaria holandesa fazer oferta de US$ 4 bilhões pela Fraser & Neave, companhia japonesa também tem interesse no negócio

Kirin: companhia japonesa quer disputar com Heineken controle de cervejaria de Cingapura (Richard A. Brooks)

Kirin: companhia japonesa quer disputar com Heineken controle de cervejaria de Cingapura (Richard A. Brooks)

Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 23 de julho de 2012 às 09h49.

São Paulo - Na última sexta-feira, a Heineken anunciou uma oferta para comprar a cervejaria de Cingapura Fraser & Neave (F&N) por 4 bilhões de dólares, mas ela não é a única interessada no negócio.

Isso porque, a japonesa Kirin também planeja dar um lance para potencializar sua participação na Asia Pacific Breweries Limited (APB).

Há oito décadas a Heineken é parceira da F&N no mercado asiático. A Fraser detém 50% das ações da Asia Pacific Investment Private (APIL), que por sua vez detém o controle da APB.

Segundo fontes ouvidas pelo Wall Street Journal, a cervejaria japonesa já está em negociações com banqueiros para poder fazer a oferta pela APB.  A Kirin também possui participação de 15% na Fraser.

"A Kirin não vai ficar parada. Eles não podem perder o acesso a esse mercado tão atraente", disse uma fonte familiarizada com o assunto ao jornal americano.

Em 2010, a cervejaria japonesa comprou 15% da F&N por 970 milhões de dólares. A aquisição foi fechada com a Temasek. Desde 2007, a Kirin já investiu mais de 1 trilhão de ienes em aquisições. No ano passado, ela comprou a Schincariol por quase 4 bilhões de dólares.

Acompanhe tudo sobre:Ásiabebidas-alcoolicasCervejasEmpresasEmpresas holandesasEmpresas japonesasFusões e AquisiçõesHeinekenKirinSingapura

Mais de Negócios

Setor de varejo e consumo lança manifesto alertando contra perigo das 'bets'

Onde está o Brasil no novo cenário de aportes em startups latinas — e o que olham os investidores

Tupperware entra em falência e credores disputam ativos da marca icônica

Num dos maiores cheques do ano, marketplace de atacados capta R$ 300 milhões rumo a 500 cidades