Inadimplência nas escolas: com gestão de recebíveis, a kedu se incumbe de todas as questões financeiras envolvendo as famílias dos alunos (Johner Images/Getty Images)
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Publicado em 7 de abril de 2022 às 15h32.
Última atualização em 7 de abril de 2022 às 15h34.
Como se não bastassem as dificuldades relacionadas às aulas online, que se mostraram necessárias nos últimos tempos, provisoriamente a pandemia impôs às escolas um desafio extra: lidar com um volume de inadimplência inédito. “Quando as contas apertam, as mensalidades da escola dos filhos costumam ir para o fim da fila”, diz o advogado Venâncio Freitas. “Ao longo da pandemia, cresceu o número de famílias que deixaram de pagá-las, o que prejudicou a saúde financeira das escolas.”
De acordo com a legislação vigente, as escolas estão proibidas de aplicar sanções pedagógicas no curto prazo ao aluno devedor, o que agrava o problema – o que elas podem fazer é impedir o acesso do inadimplente no ano seguinte. “É um estímulo para os pais deixarem as mensalidades por último, pois sabem que os filhos não serão impedidos de continuar estudando”, acrescenta Freitas.
Ele é o CEO de uma novidade que livra as escolas do problema: a plataforma kedu, que faz a gestão financeira de instituições do tipo e antecipa o pagamento de todas as mensalidades – mesmo de alunos inadimplentes.
Lançada no dia 5 de abril com um evento realizado no auditório BS Design, em Fortaleza, no Ceará, a kedu pertence ao mesmo grupo empresarial do qual a companhia Meireles e Freitas Cobrança Digital faz parte. A empresa faz gestão de recebíveis para o segmento educacional e desenvolve tecnologias de atendimento – tem mais de 30 anos de experiência e presta serviços para mais de 60 escolas de pequeno, médio e grande porte.
“Queremos que as escolas possam focar na parte pedagógica sem se preocupar com problemas financeiros”, informa o CEO. “Muitas não conseguem ter previsibilidade de caixa por causa da inadimplência e, consequentemente, ficam impossibilitadas de investir em melhorias e inovação”.
A maioria das escolas particulares começa o ano com caixa positivo, pois muitos pais só quitam as mensalidades atrasadas na hora da matrícula. Conforme o semestre e o ano letivo avançam, os pagamentos começam a rarear, deixando as instituições de ensino sem nenhuma previsibilidade financeira.
Em resumo, a kedu se incumbe de todas as questões financeiras envolvendo as famílias dos alunos. Liberada de inúmeros custos e trabalhos burocráticos, a escola repassa todos os títulos de recebíveis de sua carteira de estudantes para a plataforma e recebe, mensalmente, o valor referente aos títulos de forma antecipada, mediante uma taxa sobre a cifra total.
O relacionamento com os pais é feito por WhatsApp, telefone, e-mail, SMS e aplicativo, o que dá fluidez à comunicação. Para resolver casos de inadimplência, a kedu oferece múltiplas possibilidades de pagamento por meio de Pix e cartão de crédito. No futuro, outros serviços para gerar comodidade às escolas e aos responsáveis financeiros serão agregados à plataforma.
A meta para 2022 é garantir mais de R$ 300 milhões de recebíveis para 220 escolas de ensino infantil, fundamental e médio. Para daqui a cinco anos, o objetivo é chegar a 920 instituições de ensino. “Mesmo com a pandemia chegando ao fim e a volta das aulas presenciais, o setor continua sendo fortemente afetado pela inadimplência dos alunos”, observa Freitas. “Somos uma solução tanto para as instituições grandes como para as pequenas, que costumam ser as mais prejudicadas com a interrupção do fluxo de caixa.”
Clique aqui para conferir como foi o evento de lançamento da kedu, que reuniu dois grandes especialistas em educação: Eduardo Deschamps e Maria Inês Fini, para falar sobre o tema “A escola que temos e a escola que queremos: Desafios da gestão escolar para enfrentar a evasão e se preparar para o Enem 2024.”