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Kakinoff: não fui contratado para colocar a GOL à venda

Em entrevista ao Estadão, novo presidente da companhia aérea reitera que a intenção de sua gestão não tem como foco a negociação da empresa

Paulo Kakinoff: "Não seria a melhor pessoa para levar as negociações adiante" (Germano Lüders/EXAME)

Paulo Kakinoff: "Não seria a melhor pessoa para levar as negociações adiante" (Germano Lüders/EXAME)

Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 2 de julho de 2012 às 10h19.

São Paulo - Paulo Kakinoff assume hoje a presidência da GOL. De acordo com o executivo, a especulação de ele teria sido contratado para preparar a companhia para venda não tem fundamento. "Não seria a melhor pessoa para levar as negociações adiante", disse em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, desta segunda-feira.

"Quando recebi o convite, perguntei à família o que eles esperavam do negócio e a resposta foi simples: acelerar a história de sucesso da GOL. Não há nenhuma intenção de venda", afirmou ao jornal.

Segundo Kakinoff, boa parte da reestruturação da companhia já está concluída. Ele também afirmou que sua tarefa mais urgente é a de tornar a empresa aérea mais ágil nas tomadas das decisões.

"O meu trabalho já vai estar muito facilitado, porque as medidas de reestruturação já começarão a surtir efeitos nos próximos quatro meses", disse o Kakinoff ao Estadão.

Para o novo presidente da companhia de aviação, até o fim deste ano, é possível que a GOL atinja o equilíbrio de suas contas.

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