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Justiça suspende parcialmente venda da Schincariol

Alexandre e Adriano Schincariol terão que apresentar documentos que comprovem a legalidade do negócio fechado com a Kirin

Sandy na campanha da Devassa, da Schincariol (Reprodução)

Sandy na campanha da Devassa, da Schincariol (Reprodução)

Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 5 de agosto de 2011 às 11h59.

São Paulo - A Justiça acatou o pedido dos irmãos José Augusto, Gilberto e Daniela Schincariol e suspendeu parcialmente o negócio fechado entre a cervejaria brasileira e a japonesa Kirin.

O processo foi aberto depois que os herdeiros, com 49,55% de participação na companhia, alegaram que não foi dado a eles o direito preferencial de compra do restante da companhia.

Os acusados, os irmão Adriano e Alexandre Schincariol, têm o prazo de cinco dias, a partir da data da intimação, para provar que o acordo feito com a Kirin está dentro da lei.

O estatuto social da Schincariol garante que, se qualquer acionista do grupo quiser vender suas ações, em primeiro lugar, deve oferecer seus papeis aos demais acionistas e estabelecer preço e condições, dando pelo menos 30 dias para o exercício desse direito de primeira oferta.

O processo corre em segredo de Justiça em razão dos documentos que deverão ser apresentados pelos réus. O caso corre na 1ª Vara Civil de Itu, cidade do interior paulista onde está sediada a companhia.
 

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