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Justiça suspende direitos de acionistas da Oi contrários a plano

Em dezembro, os credores da Oi aprovaram um plano de recuperação que lhes daria uma parcela significativa do patrimônio da Oi

Oi: "Por conta da decisão, os acionistas Bratel, Société Mondiale, Petrorio e Aurélio Valporto, entre outros, têm seus direitos suspensos" (Facebook/Oi/Reprodução)

Oi: "Por conta da decisão, os acionistas Bratel, Société Mondiale, Petrorio e Aurélio Valporto, entre outros, têm seus direitos suspensos" (Facebook/Oi/Reprodução)

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Reuters

Publicado em 7 de março de 2018 às 22h21.

São Paulo - A Oi informou nesta quarta-feira que a 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro determinou a perda dos direitos dos participantes que votaram em assembleia de acionistas da companhia realizada em 7 de fevereiro, assim como o afastamento dos membros do conselho de administração eleitos por eles até a realização do aumento de capital previsto no plano de recuperação judicial da companhia.

"Por conta da decisão, os acionistas Bratel, Société Mondiale, Petrorio e Aurélio Valporto, entre outros, têm seus direitos suspensos e, consequentemente, os membros do conselho de administração por eles eleitos/indicados, Luis Maria Viana Palha da Silva, Pedro Zañartu Gubert Morais Leitão e Helio Calixto da Costa, são afastados dos seus cargos", disse a Oi em comunicado ao mercado.

"A decisão determinou ainda a intimação dos atuais diretores e presidente da companhia e dos acionistas cujos direitos políticos foram suspensos, para manifestarem-se quanto ao interesse na instauração de um procedimento de mediação."

Na assembleia de 7 de fevereiro, acionistas da Oi descontentes com a aprovação do plano de recuperação judicial da companhia aprovaram a anulação do plano.

Em dezembro, os credores da Oi aprovaram um plano que lhes daria uma parcela significativa do patrimônio da Oi, e o juiz da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro homologou o plano, apesar da oposição de alguns acionistas, incluindo o grupo português Pharol SGPS, maior acionista da Oi.

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