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Justiça nega pedido de habeas corpus para Eike Batista

O desembargador que negou o pedido de liberdade do empresário alegou que sua última viagem aos EUA pode ter representado um tentativa de fuga

Eike: o empresário Eike Batista foi preso por agentes da Polícia Federal no dia 30 de janeiro, na 34ª fase da Operação Lava Jato (Ueslei Marcelino/Reuters)

Eike: o empresário Eike Batista foi preso por agentes da Polícia Federal no dia 30 de janeiro, na 34ª fase da Operação Lava Jato (Ueslei Marcelino/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 8 de março de 2017 às 16h27.

O Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) negou, nesta quarta-feira (8), o pedido de habeas corpus solicitado pela defesa do empresário Eike Batista. O pedido foi negado pela maioria dos desembargadores da 1ª Turma do tribunal.

O pedido foi negado pelo desembargador Abel Gomes, acompanhado do voto do presidente da turma, desembargador Paulo Espírito Santo. O desembargador Ivan Athié votou favorável a liberdade para Eike.

O advogado do empresário, Fernando Martins, informou que vai recorrer da decisão ao Superior Tribunal de Justiça.

Entre as razões citadas pelos desembargadores pela manutenção do encarceramento de Eike, está a viagem dele aos Estados Unidos pouco antes da decretação de sua prisão, o que poderia ter representado uma tentativa de fuga.

O empresário Eike Batista foi preso por agentes da Polícia Federal no dia 30 de janeiro, na 34ª fase da Operação Lava Jato, após desembarcar no Aeroporto Internacional Tom Jobim/Galeão, procedente de Nova York. Eike está preso no Complexo de Gericinó, zona oeste do Rio de janeiro.

Proprietário do grupo EBX, Eike é suspeito de lavagem de dinheiro em um esquema de corrupção que atinge o ex-governador do Rio Sérgio Cabral, que também está preso.

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