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Justiça japonesa prolonga detenção provisória de Carlos Ghosn

A Promotoria manterá Ghosn detido por, pelo menos, mais 22 dias, até 10 de dezembro

Carlos Ghosn: O tribunal de Tóquio deu sinal verde ao pedido da Promotoria para manter sob detenção o executivo franco-brasileiro (Mark Blinch/Reuters/Reuters)

Carlos Ghosn: O tribunal de Tóquio deu sinal verde ao pedido da Promotoria para manter sob detenção o executivo franco-brasileiro (Mark Blinch/Reuters/Reuters)

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EFE

Publicado em 30 de novembro de 2018 às 08h31.

Tóquio - A Justiça do Japão decidiu prolongar por dez dias o período de detenção provisória do ex-presidente da Nissan Motor Carlos Ghosn, que expirava hoje, informaram a imprensa local.

O tribunal de Tóquio deu sinal verde ao pedido da Promotoria para manter sob detenção o executivo franco-brasileiro, que permanece em um centro de detenção da capital japonesa desde o último dia 19 como suspeito de ocultar parte da receita que teria pactuado com o fabricante de veículos.

Embora o período de detenção provisória do Japão é de 48 horas, este prazo pode se estender em duas ocasiões por dez dias se assim solicitar a Promotoria para continuar suas pesquisas e compilar mais provas para uma acusação formal.

A Promotoria já solicitou uma primeira ampliação ao se cumprir o primeiro prazo, e agora obteve uma nova que permitirá manter Ghosn detido por 22 dias, até 10 de dezembro.

Apesar disso, os tribunais poderiam prolongar ainda mais sua detenção provisória se ao vencer esse prazo surgir uma nova causa contra o suspeito.

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