Negócios

Justiça homologa plano de recuperação judicial do Grupo Petrópolis, dono da Itaipava

Em seu despacho, a juíza Elisabete Franco Longobardi destacou a 'maciça votação favorável à aprovação' do plano pelos credores

Grupo Petrópolis: plano de RJ foi aprovado em setembro em assembleia de credores (Raquel Brandão/Site Exame)

Grupo Petrópolis: plano de RJ foi aprovado em setembro em assembleia de credores (Raquel Brandão/Site Exame)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 24 de outubro de 2023 às 20h07.

A Juíza da 5ª Vara Empresarial do Estado do Rio de Janeiro homologou nesta terça-feira, 24, o plano de recuperação judicial do Grupo Petrópolis, dono das marcas de cerveja Itaipava, Petra e Crystal e do energético TNT.

O plano de recuperação do Grupo Petrópolis prevê o escalonamento da dívida em até dez anos, para honrar seus compromissos com os credores, e efetuando o pagamento integral dos valores devidos aos credores, com correção monetária.

Em seu despacho, a juíza Elisabete Franco Longobardi considerou que as cláusulas do plano foram “objeto de extenso debate” e que houve uma “maciça votação favorável à aprovação” do plano, “frente ao objetivo maior de preservação da empresa e sua função social”.

De acordo com o grupo, a homologação do plano de recuperação pela Justiça, garante a capacidade da companhia de retomar os investimentos em suas fábricas em todo o Brasil, "aumentando a produção" e salvaguardando postos de trabalho gerados direta e indiretamente.

"Com a retomada da capacidade de investir, o Grupo terá as condições necessárias para atender à demanda durante o verão, um dos momentos mais importantes para o setor de bebidas, especialmente o de cerveja", diz a empresa em nota.

Acompanhe tudo sobre:Cervejaria Petrópolis

Mais de Negócios

Setor de varejo e consumo lança manifesto alertando contra perigo das 'bets'

Onde está o Brasil no novo cenário de aportes em startups latinas — e o que olham os investidores

Tupperware entra em falência e credores disputam ativos da marca icônica

Num dos maiores cheques do ano, marketplace de atacados capta R$ 300 milhões rumo a 500 cidades