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JPMorgan tem lucro de US$ 5,7 bi e supera previsões

Crescimento foi de 34% em relação ao terceiro trimestre do ano passado, totalizando um faturamento total de US$ 25,9 bilhões


	Sede do JPMorgan: setor imobiliário norte-americano "dobrou a esquina", segundo o executivo-chefe do banco, Jamie Dimon, mas o endividamento segue elevado
 (Divulgação)

Sede do JPMorgan: setor imobiliário norte-americano "dobrou a esquina", segundo o executivo-chefe do banco, Jamie Dimon, mas o endividamento segue elevado (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 12 de outubro de 2012 às 10h48.

Nova York - O JPMorgan Chase abriu a temporada de divulgação de balanços pelos grandes bancos norte-americanos e anunciou nesta sexta-feira aumento de 34% no seu lucro líquido, para US$ 5,7 bilhões no terceiro trimestre deste ano, na comparação com o lucro líquido de US$ 4,3 bilhões no terceiro trimestre de 2011. O resultado refletiu o crescimento das receitas e a queda no valor provisionado para perdas com empréstimos em relação a igual período do ano passado, embora o montante reservado aumentou ante o segundo trimestre.

O lucro por ação atingiu o valor de US$ 1,40, na comparação com o US$ 1,02 do terceiro trimestre de 2011. O faturamento totalizou US$ 25,9 bilhões, um crescimento de 6% na comparação com o ano anterior. O desempenho da instituição superou a previsão dos analistas de Wall Street. Os analistas previam lucro de US$ 1,24 por ação com base em um faturamento de US$ 24,53 bilhões.

O banco de investimentos registrou resultados favoráveis no mercado de renda fixa e manteve a posição de liderança global em tarifas para banco de investimentos. A média de depósitos do segmento de banco para empresas e consumidores aumentou 9%.

No geral, o banco separou US$ 1,79 bilhão em provisões para perdas com empréstimos, um valor inferior aos US$ 2,41 bilhões reservados no mesmo período de 2011. Mesmo assim, o valor reservado é superior aos US$ 214 milhões provisionados no segundo trimestre deste ano.

Ao comentar os resultados, o executivo-chefe do banco, Jamie Dimon, afirmou que o setor imobiliário norte-americano dobrou a esquina, embora o endividamento categorizado como de difícil recuperação siga elevado. As informações são da Dow Jones.

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