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JPMorgan compra edifício em Dublin para operar na UE após Brexit

A operação se emoldura dentro dos planos de expansão da entidade financeira perante a saída do Reino Unido da União Europeia (UE)

JPMorgan: o banco de investimento teria pagado cerca de 125 milhões de euros pela compra da torre (foto/Getty Images)

JPMorgan: o banco de investimento teria pagado cerca de 125 milhões de euros pela compra da torre (foto/Getty Images)

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EFE

Publicado em 16 de maio de 2017 às 10h31.

Dublin - O banco de investimentos americano JPMorgan acordou a compra de um edifício de escritórios no centro financeiro e empresarial de Dublin para aumentar sua força de trabalho na República da Irlanda, confirmaram nesta terça-feira fontes oficiais.

A operação se emoldura dentro dos planos de expansão da entidade financeira perante a saída do Reino Unido da União Europeia (UE), que pode provocar a realocação de parte das atividades que desenvolve na City de Londres.

O citado edifício, cuja construção terminará em 2018, oferecerá ao JPMorgan até 40 mil metros quadrados de espaço para poder alocar sua atual força trabalhista na Irlanda, de cerca de 500 funcionários.

Segundo os meios irlandeses, o banco de investimento pagou cerca de 125 milhões de euros pela compra da torre "200 Capital Dock", que será erguida no Cais de Sir John Rogerson's, diante do rio Liffey.

"Dublin tem o tipo de comunidade empresarial e tecnológica vibrante que é bem vista pela nossa empresa. Este novo edifício nos dá margem para crescermos e ter flexibilidade dentro da União Europeia", apontou o responsável do JP na Irlanda, Carin Bryans.

A Agência de Desenvolvimento Irlandesa (IDA), cuja missão é atrair investimentos e negócios a este país, destacou a importância desta operação com o banco de investimento, que opera em Dublin desde 1968.

"Os novos escritórios reforçarão significativamente a presença do JPMorgan e oferecem espaço e flexibilidade para cumprir com seus planos de expansão para o futuro", declarou o conselheiro delegado de IDA, Martin Shanahan.

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