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JPMorgan aprova aumento de salário de seu executivo-chefe

Junta de direção do banco aprovou aumento do salário do executivo-chefe do banco, Jamie Dimon


	Jamie Dimon, presidente do JPMorgan: aumento acontece um ano após o escândalo gerado pelas perdas milionárias causadas por um de seus corretores
 (Jemal Countess/Getty Images)

Jamie Dimon, presidente do JPMorgan: aumento acontece um ano após o escândalo gerado pelas perdas milionárias causadas por um de seus corretores (Jemal Countess/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 24 de janeiro de 2014 às 14h00.

Nova York - A junta de direção do JPMorgan Chase aprovou esta semana o aumento do salário do executivo-chefe do banco, Jamie Dimon, um ano depois do escândalo gerado pelas perdas milionárias causadas por um de seus corretores da Bolsa em Londres.

O aumento salarial, cujos detalhes não foram divulgados, acontece depois que a junta decidiu no ano passado cortar pela metade o salário de Dimon e deixá-lo em US$ 11,5 milhões, segundo publicou nesta sexta-feira o jornal "The New York Times", que não fala qual é o novo número, em uma informação que não foi desmentida pela entidade.

A votação na junta de direção foi feita esta semana depois de várias reuniões que em alguns casos foram "tensas", segundo vários executivos da entidade citados pelo mesmo periódico.

A junta baixou o salário de seu executivo-chefe depois que Dimon reconheceu erros "maiúsculos" nas operações de derivados de seu corretor conhecido como "baleia de Londres" que causaram perdas de US$ 6,2 bilhões.

Segundo o "Times", durante as reuniões dos últimos dias um grupo de diretores se posicionou contra o aumento, alegando que o banco teve que pagar no ano passado cerca de US$ 20 bilhões para resolver diversos problemas legais.

Outros diretores, por outro lado, defenderam o aumento salarial do executivo-chefe por seu "papel ativo" nas negociações com as autoridades para solucionar muitos dos problemas legais que o banco atravessa.

Embora vários diretores tenham chegado em algum momento a deixar a sala de reuniões na sede nova-iorquina do banco, o executivo-chefe conseguiu solidificar o apoio da maioria da junta, segundo as mesmas fontes citadas pelo jornal.

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