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JP Morgan faz acordo de US$ 13 bi com a Justiça dos EUA

Segundo fonte, acordo não foi finalizado e alguns detalhes ainda estão sendo discutidos, como o texto final do acordo


	JPMorgan: acordo não resolve inquérito criminal em andamento sobre conduta do banco, que está sendo tratado pelo Ministério Público Federal em Sacramento, diz fonte
 (©afp.com / Spencer Platt/AFP)

JPMorgan: acordo não resolve inquérito criminal em andamento sobre conduta do banco, que está sendo tratado pelo Ministério Público Federal em Sacramento, diz fonte (©afp.com / Spencer Platt/AFP)

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Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2013 às 14h30.

São Paulo - O banco JPMorgan chegou a um acordo preliminar de US$ 13 bilhões com o departamento de Justiça dos Estados Unidos para resolver uma série de inquéritos de seu negócio de ativos lastreados em hipotecas residenciais, diz uma fonte próxima ao tema.

Os termos gerais do acordo foram alcançados na noite de sexta-feira, 18, em uma conversa telefônica entre o procurador Eric Holder, seu assistente Tony West, e o conselheiro geral do banco, Stephen Cutler, disse a fonte.

Segundo a fonte, o acordo não foi finalizado e alguns detalhes ainda estão sendo discutidos, como o texto final do acordo.

Se finalizado, representará o maior acordo que o governo norte-americano selou com uma única empresa. O acordo não resolve o inquérito criminal em andamento sobre a conduta do banco, que está sendo tratado pelo Ministério Público Federal em Sacramento, na Califórnia, disse a fonte.

Mas inclui aproximadamente US$ 4 bilhões com a Agência Federal de Financiamento de Habitação para resolver acusações de que o JP Morgan teria enganado a Fannie Mae e a Freddie Mac a respeito da qualidade dos empréstimos que foram vendidos a eles às vésperas da crise financeira de 2008, disse a fonte.

A Fannie Mae e a Freddie Mac são instituições de financiamento imobiliário que compram hipotecas e as transformam em ativos vendidos com a garantia de que os investidores serão reembolsados mesmo em caso de calote dos devedores.

O acordo também resolve uma ação judicial separada aberta pelo procurador-geral do Estado de Nova York, Eric Schneiderman. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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