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Lemann: a fortuna total dos 400 maiores bilionários cresceu US$92 bilhões este ano, segundo lista da Bloomberg (Regis Filho/EXAME)
Karin Salomão
Publicado em 31 de dezembro de 2014 às 10h31.
São Paulo - O empresário Jorge Paulo Lemann aumentou sua fortuna em US$2,8 bilhões em 2014, somando US$25,6 bilhões. Um dos donos da AB Inbev, maior cervejaria do mundo, subiu quatro posições no ranking de bilionários da Bloomberg este ano, chegando à 28ª posição.
A fortuna total dos 400 maiores bilionários cresceu US$92 bilhões este ano. Segundo a Bloomberg, a riqueza aumentou com a queda dos preços da energia e a agitação geopolítica provocada pelo presidente russo, Vladimir Putin.
O maior ganhador foi Jack Ma, um dos fundadores da Alibaba Group Holding Ltd., a maior empresa de comércio eletrônico da China.
Lemann, o brasileiro mais rico da lista, é controlador da Anheuser-Busch InBev, Ambev. Além disso, o bilionário detém parte do fundo 3G Capital, que por sua vez é dono do Burguer King, B2W – que reúne Lojas Americanas, Submarino – e da Heinz.
Este ano, a Burger King anunciou fusão a Tim Hortons, rede canadense de café da manhã. A fusão criou uma nova empresa.
Em agosto, o fundo de Lemann, Innova Capital, investiu na empresa de aplicativos Movile.
Brasileiros na lista
Lemann é hoje o empresário mais rico do país – e deve continuar sendo por um tempo. A Forbes, que também realiza ranking de fortunas, afirmou que a lista de bilionários brasileiros pode diminuir em 2015.
Para a Forbes, o mercado financeiro brasileiro vive um momento controverso, a economia está em perigo, a moeda está fraca e o futuro promissor pode ainda ser um sonho distante.
Apesar disso, outros brasileiros emergiram na lista da Bloomberg este ano. Cinco bilionários do Brasil – Joesley, Wesley, Valere, Vanessa e Vivianne Batista –criaram a maior produtora de carne do mundo gastando mais de US$ 17 bilhões em aquisições.
A empresa, a JBS SA, liderou o maior rali de ações do Ibovespa em 2014, alimentada pelo crescimento vertiginoso dos preços da carne e pela suspensão de uma proibição da Rússia contra as usinas de processamento de carne do Brasil.
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São Paulo - As empresas que conseguem formar os melhores líderes são aquelas que sabem identificar talentos, investem em retenção e sucessão. É o que indica um estudo do Hay Group, que ouviu 2.154 pessoas de 100 companhias no Brasil.
A pesquisa é realizada pela consultoria desde 2005 e o ranking das 10 melhores organizações é formado a partir dos resultados de um questionário e da indicação das outras empresas participantes. Este ano, a lista é liderada pela HP.
Entre as empresas do "top 10" de 2014, 91% têm ações efetivas de desenvolvimento para profissionais de todos os níveis. Já entre as demais, só 63% fazem a mesma coisa.
Além disso, enquanto 92% das melhores para liderança dizem que a concorrência tenta recrutar seus talentos, entre as demais esse percentual cai para 72%.
As companhias do ranking também se destacam ao adotar políticas de retenção (81% delas fazem isso, ante 45% das outras) e ao formar sucessores para posições críticas (80% contra 38%).
Nas fotos, conheça as 10 melhores formadoras de líderes do país neste ano e o que cada uma delas faz. É importante lembrar, porém, que as práticas destacadas não necessariamente são as únicas ou as maiores que as companhias adotam. Tais ações apenas tiveram muitas respostas positivas dos entrevistados e, por isso, chamaram a atenção dos pesquisadores do Hay Group.
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