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Johnson & Johnson é condenada a pagar US$ 417 mi

O veredito alega que a J&J não informou adequadamente os consumidores sobre os riscos de câncer de produtos com base de talco

Johnson & Johnson: a sentença inclui 70 milhões de dólares em compensações e 347 milhões em multas (Lucas Jackson/Reuters)

Johnson & Johnson: a sentença inclui 70 milhões de dólares em compensações e 347 milhões em multas (Lucas Jackson/Reuters)

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Reuters

Publicado em 21 de agosto de 2017 às 16h51.

Última atualização em 23 de agosto de 2017 às 10h25.

A Johnson & Johnson deve pagar 417 milhões de dólares a uma mulher que afirmou ter desenvolvido câncer de ovário após usar talco da empresa, segundo decisão judicial desta segunda-feira.

O veredito do tribunal superior de Los Angeles, favorável a Eva Echeverria, foi o maior até o momento em ações judiciais alegando que a J&J não informou adequadamente os consumidores sobre os riscos de câncer de produtos com base de talco.

A sentença inclui 70 milhões de dólares em compensações e 347 milhões em multas, disse uma porta-voz dos advogados de Echeverria. A decisão vem após julgamentos que resultaram em mais de 300 milhões de dólares no Missouri contra a J&J.

"Vamos recorrer do veredito de hoje, porque somos guiados pela ciência, que apoia a segurança do Johnson's Baby Powder".

Em julgamento, os advogados de Echeverria acusaram a empresa de encorajar mulheres a usarem seus produtos de talco apesar de anos de estudos que ligam diagnósticos de câncer de ovário e mortes ao uso de talco genital.

Os advogados da J&J argumentaram que vários estudos científicos, bem como agências federais, incluindo a Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos, não mostraram que os produtos a talco são cancerígenos.

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