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Jogos são negócio sério para a MCI Brasil

A empresa, que atuvava principalmente na área de saúde, elegeu o setor de tecnologia como o foco para o crescimento nos próximos anos


	Campus Party: A MCI Brasil elegeu o setor de tecnologia como o foco para o crescimento nos próximos anos
 (Divulgação/Flickr/Luciana Aldegani)

Campus Party: A MCI Brasil elegeu o setor de tecnologia como o foco para o crescimento nos próximos anos (Divulgação/Flickr/Luciana Aldegani)

Karin Salomão

Karin Salomão

Publicado em 21 de julho de 2016 às 10h08.

São Paulo - Jogos de computador não são brincadeira de criança. Pelo menos, não para a MCI Brasil, braço nacional da empresa suíça de eventos, que espera crescer 15% em 2016. 

Ela firmou uma parceria com a Campus Party, festival de tecnologia, empreendedorismo e inovação voltado para o público jovem.

Outra parceria foi firmada com a Eletronic Sports League, maior empresa de esportes eletrônicos do mundo. A companhia trará para o país o ESL Pro League, eventos mundial do jogo Counter Strike.

A MCI Brasil, que atuvava principalmente na área de saúde, elegeu o setor de tecnologia como o foco para o crescimento nos próximos anos.

“Observamos que alguns setores foram menos afetados pela crise econômica no Brasil: tecnologia, infraestrutura e agronegócio”, afirmou o presidente da MCI Brasil André Carvalhal.

Ele acaba de assumir a presidência da companhia e terá 30 dias de transição. Juliano Lissoni, que ocupava essa função, será diretor geral da MCI do Canadá.

Hoje, a filial brasileira representa 5% do faturamento da matriz suíça e deve faturar R$ 250 milhões até 2018. A companhia global faturou 412 milhões de euros no último ano e está presente em 30 países e realiza cerca de 5.000 eventos anualmente.

Nos últimos anos, a MCI Brasil fez 4 grandes aquisições para ganhar espaço de mercado. Segundo Lissoni, as aquisições foram responsáveis por cerca de dois terços do crescimento da companhia.

Segundo o executivo, o mercado brasileiro de eventos é fragmentado, formado principalmente por pequenas e médias empresas.

"Não há uma companhia que seja líder ou mesmo que concentre grande parte do mercado. Por sermos uma empresa global, acreditamos que temos grandes oportunidades de crescimento".

Agora, o objetivo é "colocar a casa em ordem" e integrar as companhias incorporadas, mas sempre de olho no mercado.

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