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Joesley põe à venda ilha em Angra e apartamento em NY

Segundo a coluna de Lauro Jardim no veículo O Globo, o controlador do grupo J&F que inclui a JBS, está fazendo um "feirão" de itens de luxo

Joesley Batista: empresário e o irmão Wesley Batista foram presos preventivamente em setembro na Operação Tendão de Aquiles (Adriano Machado/Reuters/Reuters)

Joesley Batista: empresário e o irmão Wesley Batista foram presos preventivamente em setembro na Operação Tendão de Aquiles (Adriano Machado/Reuters/Reuters)

Mariana Fonseca

Mariana Fonseca

Publicado em 12 de novembro de 2017 às 12h27.

Última atualização em 12 de novembro de 2017 às 12h56.

São Paulo - Joesley Batista, sócio do grupo J&F com o irmão Wesley Batista, está colocando à venda alguns de seus itens mais luxuosos, segundo a coluna de Lauro Jardim no veículo O Globo.

Batizado do "feirão do Joesley" por Jardim, os desapegos incluem um apartamento na cidade de Nova York em frente ao Museu de Arte Moderna (MoMA). A residência possui cinco quartos e uma área de 685 metros quadrados. O imóvel é avaliado em 45 milhões de reais.

Além do apartamento, também está a venda uma ilha em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. Ela foi comprada por Joesley Batista em 2013 e inaugurada com um show da dupla sertaneja Bruno e Marrone, de acordo com O Globo. A ilha é avaliada em 25 milhões de reais.

Completam a lista o iate batizado de "Why not", com 30 metros de comprimento, avaliado em 10 milhões de reais.

Histórico

Os empresários Joesley e Wesley Batista, do Grupo J&F (que inclui a JBS), foram presos preventivamente em setembro na Operação Tendão de Aquiles, por suposta prática do crime de insider trading, uso de informação privilegiada para lucrar no mercado financeiro.

Os irmãos Batistas teriam lucrado cerca de R$ 100 milhões com compra de dólar no mercado futuro e a termo, além de terem deixado de perder R$ 138 milhões com o processo de venda e recompra de ações da JBS, nas vésperas da divulgação da delação dos empresários no dia 17 de maio, afirmaram procuradores do Ministério Público Federal.

O ministro Rogerio Schietti Cruz, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou pedidos de liminar em habeas corpus impetrados em favor dos irmãos e sócios.

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