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JHSF tem 70% do guidance de 2010 para concluir

Empresa fechou terceiro trimestre com 30% do guidance concluído e primeiro caixa positivo do ano - 43,4 milhões de reais

Empreendimento da JHSF: empresa tem três shoppings em desenvolvimento  (DIVULGAÇÃO)

Empreendimento da JHSF: empresa tem três shoppings em desenvolvimento (DIVULGAÇÃO)

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Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2010 às 18h10.

São Paulo - A JHSF encerrou o terceiro trimestre de 2010 com 30% do seu guidance para o ano concluído. A expectativa da empresa para 2010 é realizar lançamentos com valor geral de venda (VGV) potencial de um bilhão de reais.

O vice presidente e diretor de relações com investidores da JHSF, Eduardo Camara, está confiante que a empresa vai cumprir os 70% que faltam, com base nos lançamentos realizados desde o fim do terceiro trimestre e os programados para o final do ano.

A perspectiva de lançamentos de incorporações no quarto trimestre é de "forte crescimento", segundo o balanço da empresa. Os planos inluem o lançamento de uma nova fase da Fazenda Boa Vista (SP), o Parque Ponta Negra (AM), o Horto Bela Vista (BA) e o Vitra (SP).

Há três projetos de shoppings em desenvolvimento, o Shopping Metrô Tucuruvi, o Shopping Bela Vista e o Shopping Ponta Negra – que representam uma adição de 172 mil metros quadrados de área bruta locável (ABL). Mais de 80% do ABL da primeira fase desses projetos estão com o aluguel negociado, segundo a empresa.

A JHSF possui caixa para investir nos novos empreendimentos. No terceiro trimestre a empresa obteve caixa líquido de 43,4 milhões de reais – o único caixa líquido positivo de 2010. No segundo trimestre de 2010 o caixa foi negativo em 75,8 milhões de reais. No primeiro trimestre a dívida líquida foi de 37,5 milhões de reais. No terceiro trimestre de 2009, a dívida líquida também foi de 75,8 milhões de reais.

A expectativa de Camara para esse ano é que o caixa líquido seja um pouco inferior aos 43,4 milhões de reais do terceiro trimestre. Em 2009 ele foi positivo em 11, 4 milhões de reais. Em 2008 o caixa total foi de 179,4 milhões de reais negativos.

O caixa do trimestre foi impactado positivamente pela vendas e recebimentos da empresa, segundo o vice-presidente. Na média, 83% dos empreendimentos lançados pela empresa já foram vendidos. No terceiro trimestre a dívida bancária e debêntures somavam 636,8 milhões de reais, sendo que o vencimento de 76% do total é a partir de 2012.

"A empresa tem perfil de geração de caixa muito favorável, o nosso cliente paga muito e rápido, dá entrada grande e, se não liquida à vista quando recebe a unidade, ele liquida num período curto", disse Camara. A geração de caixa foi de 91 milhões de reais nos nove primeiros meses de 2010 – no mesmo período de 2009 ela foi de 117 milhões de reais.

Um evento que impulsionou a geração de caixa do terceiro trimestre de 2010 foi a venda das torres Metropolitan e Platinum, pelo valor de 158,7 milhões de reais para o CSHG JHSF Prime Offices – Fundo de Investimento Imobiliário.

Resultados

O ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de 38,8 milhões de reais no terceiro trimestre e de 88,2 milhões de reais no acumulado do ano – crescimento de 70,6% e 56,4%, respectivamente, sobre o mesmo período de 2009.


O lucro líquido ajustado atingiu 27,1 milhões de reais no trimestre e 53 milhões de reais no acumulado do ano. Os valores representam um crescimento de 152,1% e 434,5%, respectivamente, sobre o mesmo período de 2009.

O resultado financeiro líquido do trimestre foi positivo em 2,1 milhões de reais – ante o resultado de 1,7 milhão de reais negativos no mesmo período de 2009. O número reflete, principalmente, o crescimento das receitas financeiras, como resultado do crescimento das aplicações financeiras e das receitas financeiras nas contas a receber de imóveis já entregues. Houve um aumento das despesas financeiras derivado principalmente dos juros dos empréstimos, cujo saldo cresceu em comparação ao ano anterior, segundo a empresa.

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