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JetBlue antecipa queda de receitas em janeiro

A empresa afirmou acreditar que a performance em janeiro seja "temporária" e que reservas atuais sugerem um Rasm positivo em "períodos de pico"

JetBlue: "Esperamos que janeiro seja, de longe, o mês mais fraco do trimestre" (Joe Raedle/Getty Images)

JetBlue: "Esperamos que janeiro seja, de longe, o mês mais fraco do trimestre" (Joe Raedle/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 26 de janeiro de 2017 às 16h43.

São Paulo - A JetBlue previu queda em uma importante métrica de receita no mês de janeiro, mas alertou que o desempenho deve se estabilizar ainda no primeiro trimestre.

A aérea norte-americana estima que a receita por assento disponível por milha (Rasm, na sigla em inglês), indicador que mede as vendas contra o número de assentos e a distância do voo, recue de 8 a 9 por cento em janeiro.

Mas a empresa afirmou acreditar que a performance em janeiro seja "temporária" e que as reservas atuais sugerem um Rasm positivo em "períodos de pico em fevereiro."

O calendário de dezembro e janeiro comprimiu o retorno do feriado e teve impacto na demanda geral por voos, explicaram executivos da companhia em teleconferência de resultados.

"Esperamos que janeiro seja, de longe, o mês mais fraco do trimestre, e prevemos melhora sequencial no Rasm do primeiro para o segundo trimestre", afirmou Marty St. George, vice-presidente executivo, comercial e de planejamento da empresa.

Para o primeiro trimestre de 2017, a JetBlue prevê que o custo unitário excluindo gastos com combustível suba entre 3 e 5 por cento, e a capacidade aumente 4,5 a 6,5 por cento.

No quarto trimestre, o Rasm da JetBlue caiu 1,5 por cento.

O lucro líquido da empresa caiu para 172 milhões de dólares, ou 0,50 dólar por ação, ante 190 milhões de dólares, ou 0,56 dólar por ação, em igual período de 2015. A receita operacional subiu 2,9 por cento, para 1,64 bilhão de dólares, ajudada por tarifas de bagagens mais elevadas que o esperado.

Analistas previam, em média, lucro de 0,49 dólar por ação ereceita de 1,64 bilhão de dólares por ação, segundo a Thomson Reuters I/B/E/S.

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