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Jeff Bezos, da Amazon, é eleito o pior chefe do mundo

Ele recebeu o título em um congresso da Confederação Internacional de Sindicatos, realizada na quinta-feira (22) em Berlim


	Jeff Bezos: cultura de assédio moral seria frequente na Amazon na Alemanha
 (David Ryder/Getty Images)

Jeff Bezos: cultura de assédio moral seria frequente na Amazon na Alemanha (David Ryder/Getty Images)

Luísa Melo

Luísa Melo

Publicado em 26 de maio de 2014 às 15h12.

São Paulo -  São Paulo - Parece que Jeff Bezos, dono da Amazon, ficará lembrado na história não só como uma das cabeças mais inovadoras do mundo, mas também como um péssimo líder. 

Ele foi eleito na quinta-feira (22) o pior chefe do planeta, em um congresso mundial da Confederação Internacional de Sindicatos (ITUC, na sigla em inglês), em Berlim, na Alemanha. 

O evento contou com a presença de mais de 1.500 representantes de 161 países. 

Entre os motivos que levaram Bezzos a receber o ingrato prêmio estão tratar os empregados de sua companhia na Alemanha como robôs e não esconder que, em breve, eles serão realmente substituídos por máquinas, segundo disse, Sharan Burrow, Secretária Geral da ITUC, em comunicado

No documento ela afirma que a empresa obriga trabalhadores do almoxarifado a caminharem 24 quilômetros por dia e que eles estão lutando por melhores salários e direitos.

A secretária conta também que, na Alemanha, as más condições de trabalho a que os funcionários são submetidos fazem com que ambulâncias fiquem constantemente do lado de fora da unidade da empresa para recolhê-los. 

Sharan ainda acusa a Amazon de exigir que os empregados do almoxarifado usem um bracelete que monitora todos os seus movimentos durante o expediente.

De acordo com ela, a cultura de assédio moral na companhia é grande. "Os funcionários são repreendidos apenas para falar um com o outro ou até mesmo fazer uma pausa para recuperar o fôlego", disse.

A lista dos maus chefes inclui também Rupert Murdoch, da News Corp; C. Douglas McMillon, do Walmart; Jamie Dimon, do JP Morgan Chase; Loyd Blankfein, do Goldman Sachs; Charles Koch, da Koch Industries; Lee Kun-Hee, da Samsung e Ivan Glasenberg, da Glencore Xstrata. 

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